Internacional
Imagens de satélite revelam tamanho do deslizamento que deixou mais de 2 mil soterrados em Papua-Nova Guiné; veja antes e depois
Apenas seis corpos foram recuperados desde o deslizamento de terra na sexta-feira

Imagens capturadas por satélite na órbita baixa da Terra mostram o antes e depois da região do vilarejo de Yambali, na encosta de uma colina na província de Enga, que foi arrasado quando parte do Monte Mongalo, em Papua-Nova Guiné, desabou na manhã de sexta-feira. A tragédia deixou pelo menos duas mil pessoas soterradas sob os escombros.
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No domingo, a ONU divulgou uma estimativa de 670 mortos no deslizamento de terra, mas rapidamente o número cresceu. "O deslizamento sepultou mais de 2 mil pessoas vivas e provocou uma grande destruição", afirmou o centro nacional de gestão de catástrofes em um documento enviado ao escritório da ONU na capital, Port Moresby.
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O casal Johnson e Jacklyn Yandam foi encontrado vivo após oito horas soterrados. Os dois disseram à rede de notícias NBC que estavam muito gratos e descreveram seu resgate "como um milagre".
— Agradecemos a Deus por salvar nossas vidas naquele momento. Estávamos certos de que íamos morrer, mas as grandes pedras não nos esmagaram — disse Jacklyn. — É realmente difícil explicar, pois ficamos presos por quase oito horas, e então fomos resgatados. Acreditamos que fomos salvos por um propósito.
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Apenas seis corpos foram recuperados desde o deslizamento de terra na sexta-feira, e a ONU disse que o número de mortes deve mudar, já que os esforços de resgate devem continuar por dias. Segundo o centro nacional de gestão de catástrofes, a principal rodovia que leva à mina de Porgera estava "completamente bloqueada".
"A situação permanece instável porque o deslizamento de terra continua avançando lentamente, o que coloca em perigo tanto as equipes de resgate quanto os possíveis sobreviventes", acrescentou o centro de gestão.
Os socorristas relataram condições difíceis, já que pedras continuavam a cair na região. Segundo a ONU, quase 250 casas na área foram esvaziadas por precaução. As autoridades aguardavam a chegada de equipamentos pesados e escavadeiras no domingo, mas o envio foi adiado devido à violência tribal na única rodovia que não foi bloqueada pelo desastre.
Papua-Nova Guiné registrou vários terremotos, inundações e deslizamentos de terra desde o início do ano.
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