A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara aprovou uma moção de repúdio contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar. O motivo foi a performando no show realizado no último dia 4, na praia de Copacabana. O pedido aprovado em votação do colegiado foram os deputados Chris Tonietto (PL-RJ), Dr. Allan Garcês (PP-MA), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE) e Júlia Zanatta (PL-SC). Os parlamentares bolsonaristas argumentaram "vilipêndio à fé da maioria da população brasileira e forte viés erótico".

Apesar de o requerimento ter sido apresentado por bolsonaristas, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que é correligionário do ex-presidente, também recebeu o repúdio da comissão. Isso porque ele e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foram incluídos na moção pelo fato de terem permitido investimentos públicos no show.

"O caráter erótico e de inspiração pornográfica de suas coreografias - que simulavam posições sexuais e verdadeiras orgias no palco -, além de torná-las impróprias à audiência mais jovem da apresentação - que foi transmitida em rede nacional, sendo acompanhada por milhões de brasileiros de todas as idades, inclusive crianças -, ofende gravemente os princípios morais da maioria da população brasileira, e mesmo o mínimo padrão de decência necessário a uma convivência social harmoniosa", diz um trecho da moção de repúdio.

Apesar de simbólicos, o texto e a moção de repúdio não trazem implicações legais para as artistas.