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Fundação de Harry e Meghan Markle apresenta irregularidades e está proibida de arrecadar doações
Casal esteve recentemente em Lagos, na Nigéria, para visitar projetos beneficentes

Por meio da fundação Archewell, ex-príncipe Harry e Meghan Markle estão proibidos pelo governo dos Estados Unidos de arrecadar doações ou investir em projetos, até que regularizem a situação fiscal da ONG. Em documentos obtidos pelo jornal "New York Post", o governo da Califórnia diz que a empresa não apresentou os balancetes anuais, assim como não pagaram taxas governamentais obrigatórias.
Uma fonte da fundação ouvida pela revista de celebridades "People" disse que a documentação foi enviada, mas não recebida. E torce agora para que o caso seja solucionado rapidamente. Enquanto isso, a fundação segue com o selo de inadimplente.
"Uma organização que é listada como inadimplente não está em boas condições e está proibida de se envolver em atividades para as quais é necessária a inscrição, incluindo solicitar ou distribuir fundos de caridade. A organização também pode estar sujeita a penalidades e sua inscrição pode ser suspensa ou revogada pelo Registro (governamental)", diz o texto do governo da Califórnia, onde a fundação Archewell tem sede registrada.
Além de enviar as documentações necessárias para regularizar a situação financeira, a fundação precisará ainda justificar o motivo do atraso nos pagamentos das taxas.
Relatório foi divulgado na imprensa
Em dezembro do ano passado, Meghan Markle e Harry celebraram o sucesso da fundação Archewell. E mostraram o desempenho de alguns projetos. Um deles foi o "Hubb Community Kitchen", que apoia mulheres afegãs nos Estados Unidos, dando apoio cultural e profissional. De acordo com o documento feito pela Fundação, foram "3.176 horas de suporte em saúde mental com abordagem sensível ao trauma foram fornecidas a indivíduos na Turquia e Síria, após o trágico terremoto; 2.500 meninas na Nigéria receberam produtos menstruais e educação em saúde; 237 mulheres se uniram em comunidade por meio do Projeto Welcome; 109 famílias participaram de projetos de escuta para orientar o trabalho".
Eles citavam ainda os investimentos em uma instituição de caridade que apoia mulheres grávidas e recém-nascidos. Também são detalhados os esforços para fornecer material escolar e produtos menstruais para 2.500 meninas na Nigéria, em parceria com a Geanco Foundation.
Diminuição na arrecadação
No mesmo mês no fim do ano passado, o jornal britânico "Daily Mail" revelou que a fundação perdeu arrecadação. Eles tiveram uma queda de 8,7 milhões de libras - ou, mais de R$ 54 milhões.
Criada em 2020, a fundação chegou a divulgar um balanço no início de 2023 em que diz ter conquistado cerca de R$ 70 milhões e doado aproximadamente R$ 16 milhões em apoio a diversas causas sociais. Segundo a revista People, o dinheiro restante que não foi doado pelo casal (cerca de R$ 54 milhões) será distribuído para outras iniciativas sociais nos próximos anos.
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