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Professora Lu de ‘Renascer’, Eli Ferreira revela que, em seu nascimento, a mãe foi vítima de violência obstétrica
A atriz conta que associou o episódio à ausência do pai, que não a criou: 'No parto, faz falta um companheiro ao lado. O médico nem auxiliou a saída do feto e ainda costurou minha mãe sem anestesia'

Cada vez mais querida pelo público como a acolhedora professora Lu de “Renascer”, a atriz Eli Ferreira revela que a mãe sofreu violência obstétrica em seu parto. Em entrevista exclusiva ao EXTRA, a artista de 33 anos abre o coração sobre a falta de uma figura paterna no momento de seu nascimento e fala sobre as consequências físicas que dona Jerusa Ferreira sofreu.
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Com pesar, Eli diz que costumava associar a violência ao “progenitor, pela falta de um companheiro ao lado da mãe durante o parto".
– Dos seis partos normais que a minha mãe teve, o meu foi o mais dolorido. Quando ela chegou ao hospital público sozinha e num feriado (Dia de São Jorge), os funcionários a levaram para um quarto enorme, onde ia parir, e lá não tinha ninguém para apoiá-la – detalha Eli, que não foi criada pelo pai e é a segunda de seis filhos (os irmãos são Igor; Beatriz; Andreza; Roger e Victor).
Eli relembra que “os médicos não tiveram paciência e perguntaram por que ela estava fazendo tanto escândalo, sentindo tanta dor, já que não era o primeiro parto dela”. Além da insensibilidade por parte dos profissionais, segundo a atriz, o médico não auxiliou a mãe na saída do feto.
– O médico me deixou sair “rasgando” minha mãe toda. Ela gritava de dor, o médico revoltado, ainda por cima, a costurou sem anestesia – criticou intérprete da professora Lu de “Renascer”.
A artista descreve seu nascimento como "muito intenso", algo que foi "muito traumatizante" para a mãe. Ciente do crescimento da discussão sobre direitos na saúde feminina, Eli reflete sobre a banalidade de casos de violência contra a mulher num momento de tanta fragilidade e vulnerabilidade.
– O relato da minha mãe é bem forte, mas tem outros muito parecidos ou, até mesmo, piores. A gente vê por aí diversas violências a que a mulher está exposta em um momento tão frágil. Claro que, se fosse hoje, cabia até um processo. Mas isso era muito mais comum do que se pensa – lamenta.
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