Internacional
Caças dos EUA interceptam bombardeiros nucleares russos em exercícios perto do Alasca; vídeo
Segundo a Rússia, os dois aviões voaram uma missão de 11 horas sobre as águas neutras do Mar de Bering, escoltados por caças Flanker armados
O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) afirmou que detectou e rastreou quatro aeronaves militares russas operando próximas do espaço aéreo do Alasca, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira. Segundo o órgão, as aeronaves russas permaneceram na zona internacional e não entraram no espaço aéreo soberano dos Estados Unidos ou do Canadá.
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Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os bombardeiros nucleares foram escoltados por pelo menos um Su-35S e um Su-30SM durante a missão. As aeronaves podem ser vistas em um vídeo publicado pela agência de notícias russa RIA Novosti filmado a bordo de um dos Tu-95MS.
Segundo a Rússia, os dois aviões voaram uma missão de 11 horas sobre as águas neutras do Mar de Bering, perto da costa oeste do Alasca, escoltados por caças Flanker armados e, "em determinados estágios da rota, os bombardeiros de mísseis estratégicos foram acompanhados por caças de países estrangeiros".
O modelo Tu-95 foi lançado em 1954, mas só entrou em serviço em 1956, sendo utilizado, atualmente, nas unidades de Aviação Naval da Força Aérea russa e do Exército Aéreo da Força Aérea russa, bem como na Força Aérea indiana.
Segundo o portal especializado Air Force Technology, o modelo é ainda mais antigo, com seu primeiro voo tendo sido realizado em 1954, com o Tu-95 entrando em serviço somente dois anos depois.
A aeronave pode alcançar uma velocidade máxima de 650 km/h e tem autonomia de voo de 6.400 km. Esse Tupolev fazia regularmente patrulhas de longo alcance nos países que formavam a Otan e no espaço aéreo dos Estados Unidos até o final da Guerra Fria.
Em julho de 2010, dois bombardeiros Tu-95MS, modelo Bear-H, bateram um novo recorde de duração de voo, com 40 horas realizando patrulha, ao longo de três oceanos.
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