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Palácio de Buckingham anunciou que o rei foi diagnosticado com câncer após uma operação em fevereiro

Agência O Globo - 27/04/2024
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Rei Charles III - Foto: Agência Brasil

O estado de saúde do rei Charles III segue em sigilo após o Palácio de Buckingham anunciar que ele está com câncer, em meio a um período turbulento para a família britânica, com Kate Middleton que anunciou estar em tratamento contra o câncer. A doença do rei tem gerado uma série de especulações e rumores sobre os próximos passos e o futuro da família real.

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Em fevereiro, o Palácio de Buckingham anunciou que o rei foi diagnosticado com câncer após uma operação. No comunicado, o palácio afirma que uma "questão distinta de preocupação foi observada" após a recente cirurgia na próstata, e que "uma forma de câncer" foi revelada, mas sem especificar qual e sem dar detalhes sobre o estágio da condição. Embora tenha informações que ele viaja regularmente para Londres para receber um tratamento de radioterapia.

Sua nora, Kate Middleton, esposa do príncipe William, está em tratamento contra um câncer, que o Palácio de Kensington também informou que não daria detalhes. A realeza britânica anunciou que só publicará comunicados sobre a saúde deles quando houver novidades substanciais.

O site americano The Daily Beast conversou com fontes ligadas à realeza britânica para detalhar mais informações do estado de saúde de Charles, que, embora não esteja com uma agenda pública comprometida, fez aparições esporádicas.

Segundo o site, pessoas próximas ao rei afirmaram que sua saúde "não está bem" e que os planos para o seu funeral, na chamada operação Ponte Menai, são atualizados constantemente. Além disso, segundo as fontes, o palácio também elabora um documento com as lições aprendidas após a morte da mãe do rei, a rainha Elizabeth II.

"É claro que ele está determinado a vencer o câncer e estão dando tudo a ele. Todos seguem otimistas, mas ele está realmente muito mal, mais do que deixam transparecer", disse um "velho amigo" da família real, segundo o The Daily Beast.

Charles fez sua última aparição pública na Páscoa, em 31 de março, onde foi visto rindo, mas com as mãos trêmulas. Na sexta-feira, o Palácio de Buckingham anunciou que o rei irá retomar parcialmente sua agenda pública a partir da próxima semana, depois de os médicos expressarem "grande otimismo" o progresso de seu tratamento contra o câncer. O primeiro compromisso do monarca será uma visita a um centro de tratamento de câncer, ao lado da rainha Camila, na próxima terça-feira.

O próximo grande evento será o desfile oficial de seu aniversário, conhecido como Trooping the Color, em 15 de junho, e no qual o Ministério da Defesa confirmou a presença do rei.

Operação Ponte Menai

O documento para a Operação Ponte Menai faz referência a uma ponte suspensa que liga a ilha de Anglesey ao País de Gales e todos os membros da família real têm um plano similar. No caso de Elizabeth, que morreu em setembro de 2022, o nome era a Operação London Bridge.

"Os planos foram revisitados e estão sendo atualizados constantemente. Não é mais do que se esperava já que o rei foi diagnosticado com câncer", disse uma fonte. Apesar disso, especialistas em realeza esclareçam que a atualização desses documentos é comum.

Uma fonte militar observou que um planejamento detalhado para um evento "desta escala" é necessário, no qual participam as guardas reais, o regimento nacional e as forças de Londres, além do regimento de paraquedistas, do qual Charles fez parte, e uma ampla operação de segurança também para os líderes mundiais presentes. Além disso, mencionou que "o planejamento sério para o funeral de Charles III começou no dia seguinte ao enterro da rainha".

O coordenador geral do funeral é Edward Fitzalan Howard, duque de Norfolk. "Eddie fez um excelente trabalho com o funeral da rainha e a coroação de Charles III. Ele tem apenas 67 anos, então continuará trabalhando para o rei quando isso acontecer", disse um amigo.

Em declarações ao Daily Beast, Christopher Andersen, o escritor real mais vendido do New York Times, observou: "Não é apenas o rei que precisa revisar seus próprios planos funerários. Todos os membros da realeza de alto escalão o fazem. William e Harry eram apenas adolescentes quando foram solicitados a planejar seus próprios funerais. Eles são solicitados a escolher sua própria música, flores, orações e quem as lerá. Os membros da realeza são constantemente lembrados de que quando morrerem, sua despedida será um evento importante. Eles não podem escapar dessa macabra fixação com a morte".

"O reinado do rei Charles será curto, mas neste momento ninguém sabe o quão curto será. Enquanto isso, a prática de revisar os planos funerários não deve ser usada para tomar essa determinação. O que ajudaria seria o palácio ser transparente sobre o estado do rei e seu diagnóstico. Até que isso aconteça, os boatos e as especulações continuarão circulando e as teorias da conspiração irão aumentar", acrescentou.