O Irã lançou centenas de drones e mísseis balísticos e de cruzeiro em direção a Israel, em um ataque de retaliação sem precedentes, como uma resposta justificada ao bombardeio que destruiu seu consulado em Damasco, aproximando ainda mais o Oriente Médio de uma guerra regional.

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O regime afirmou que "o ataque será maior" se Israel retaliar. Além disso, teria enviado uma mensagem a Washington na qual teria advertido que qualquer apoio a uma possível resposta israelense resultaria em ataques às bases americanas.

"Nossa resposta será muito maior do que a ação militar desta noite se Israel retaliar contra o Irã", disse o chefe do Estado-Maior das forças armadas à televisão estatal, major-general Mohammad Bagheri.

Um porta-voz militar israelense disse que mais de 300 artefatos foram lançados, mas que 99% deles foram interceptados. Irã lançou 170 drones, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos, de acordo com o contra-almirante Daniel Hagari, que avaliou a resposta israelense como "um sucesso estratégico muito significativo". Vários mísseis balísticos atingiram o território israelense e causaram danos menores em uma base aérea.

Segundo o The Times of Israel, o comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, também advertiu que Teerã retaliaria qualquer ataque israelense aos seus interesses, funcionários ou cidadãos.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria dito em uma ligação telefônica ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os Estados Unidos não ajudariam em nenhum contra-ataque israelense contra o Irã.