Política
Pré-candidata do Novo em SP propõe mudar sistema de saúde para modelo inspirado em Israel
Marina Helena, que foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia na gestão de Paulo Guedes, defende que proposta seria uma 'alternativa ao SUS'
A pré-candidata do Novo à prefeitura de São Paulo, Marina Helena, disse que, se eleita, pretende oferecer planos de saúde privados subsidiados pela gestão municipal para os paulistanos que não estiverem satisfeitos com o SUS.
—A minha defesa é por ampliar o direito de escolha dos paulistanos. Quem não estiver contente com o SUS poderá escolher entre planos de saúde privados pagos pelo governo. O serviço é gratuito para o cidadão, mas a gestão é privada, e com concorrência entre os fornecedores — explicou a pré-candidata ao GLOBO.
Em um vídeo compartilhado no Instagram, Marina Helena menciona que o modelo é utilizado em Israel, onde, de acordo com ela, os cidadãos podem escolher entre quatro planos de saúde privados. O governo cobre a mensalidade do plano básico, que oferece um conjunto mínimo de benefícios aos segurados, e aqueles que desejarem serviços adicionais têm a opção de pagar uma taxa extra, afirma Marina Helena.
— Nesse sistema não tem greve de hospital público, não tem corrupção, cabide de emprego, superfaturamento de respirador. nada disso. Se o plano não prestar um bom serviço, a pessoa pode romper o contrato, ingressar em outro plano. Isso dá flexibilidade ao sistema. O financiamento é público, o acesso é universal, mas a administração é privada. E o mais importante: os planos competem entre si pelos clientes —diz a pré-candidata no vídeo.
Marina Helena foi diretora de Desestatização na gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia. Em 2022, ela disputou uma vaga na Câmara dos Deputados, conquistando mais de 50 mil votos. Hoje, é 1ª suplente de deputada federal por São Paulo.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada no dia 11 deste mês, Marina Helena aparece com 7% das intenções de voto. Ao jornal Folha de S.Paulo, a diretora do Datafolha, Luciana Chong, disse que parte dos entrevistados pode ter confundido o nome da pré-candidata do Novo com a ministra Marina Silva.
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