Internacional
Exército de Israel destitui major e coronel da reserva por ataque que matou sete em comboio humanitário
As Forças Armadas de Israel (IDF) divulgaram, nesta quinta-feira, as conclusões sobre o bombardeio de um comboio humanitário que matou sete funcionários da ONG World Central Kitchen (WCK), no começo da semana. O comando militar israelense anunciou a destituição de um major e de um coronel da reserva que serviam na unidade diretamente envolvida no ataque, e fez reprimendas aos comandantes da Brigada e da 162ª Divisão do Exército. Em um comunicado oficial, as autoridades voltaram a se desculpar pelo incidente.
As medidas foram tomadas após a conclusão de uma investigação no âmbito do Mecanismo de Avaliação e Apuração de Fatos do Estado-Maior Conjunto de Israel (FFAM, na sigla em inglês). O relatório final aponta que o ataque foi autorizado após um erro de identificação, em que militares disseram ter visto homens armados no comboio, presumindo que fossem membros do Hamas. Também houve falha ao não se constatar que os veículos pertenciam à ONG WKC.
"As conclusões da investigação indicam que o incidente não deveria ter ocorrido. Aqueles que aprovaram o ataque estavam convencidos de que os alvos eram agentes armados do Hamas e não funcionários da WCK. O bombardeio dos veículos de socorro é um erro grave decorrente de uma falha grave devido a uma identificação equivocada, erros na tomada de decisões e um ataque contrário aos procedimentos operacionais padrão", diz a nota oficial divulgada pelo Exército israelense.
(MATÉRIA EM ATUALIZAÇÃO)
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