Internacional
Governo se reúne para tratar de dividendos da Petrobras e Haddad afirma que distribuição vai depender de plano de investimentos
Assunto voltou a ser discutido, nesta quarta-feira, em reunião na Casa Civil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras, associados ao lucro obtido no quarto trimestre do ano passado, vai depender do plano de investimentos da estatal. Haddad participou de uma reunião sobre o assunto, nesta quarta-feira, na Casa Civil, que teve a participação dos ministros Rui Costa e de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Ele ressaltou que a conversa foi um desdobramento de outras três reuniões já realizadas sobre o tema. Disse que foi discutido o plano de investimentos da Petrobras, pedido pelo governo federal à diretoria da empresa.
— Toda a questão que está para ser debatida pelo Conselho [de Administração] é se vai ou não faltar recursos para o plano de execução dos investimentos — afirmou o ministro.
Haddad ressaltou que a ideia é ver se o caixa da Petrobras está suficientemente robusto e não há risco para a execução dos investimentos. Essas informações, segundo o ministro, precisam ser prestadas pela diretoria da empresa.
— A gente combinou um cronograma para que essas informações cheguem o quanto antes ao conselho, para que uma decisão final possa ser tomada — disse.
Com base nos dados recebidos pelo governo, explicou Haddad, será possível tomar uma decisão final sobre o tema.
— A resposta a essa pergunta vai definir essa distribuição. Estamos esperando as informações finais da diretoria da Petrobras, com base nas provocações que foram feitas pelos membros do conselho.
No mês passado, o Conselho de Administração da Petrobras decidiu não distribuir os dividendos extraordinários. A estatal perdeu valor de mercado com a decisão.
Os ministros da Fazenda e de Minas e Energia se apressaram em dizer que a distribuição ou não dos dividendos extraordinários estava em discussão, mas afirmaram que os dividendos ordinários foram distribuídos corretamente. Outro argumento usado foi que o governo não é controlador da Petrobras, mas trabalha para que a empresa fique mais atrativa aos investidores.
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