Internacional
'Bíblia Deus abençoe os EUA': Trump anuncia venda de livro sagrado por R$ 300
Novo produto surge em meio à crise financeira do republicano, que destinou recentemente milhões em pagamentos de multas e fianças, o mais recente em um caso de fraude civil
Depois de figurinhas digitais e uma linha de tênis lançada em fevereiro, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump decidiu apostar na venda de bíblias. O anúncio foi feito na terça-feira, em um vídeo publicado em sua plataforma social, a Truth Social. O livro sagrado, intitulado "Good Bless the USA Bible" (Bíblia Deus abençoe os EUA, em português), pode ser adquirido por quase US$ 59,99 (quase R$ 300 na cotação atual).
"Feliz Semana Santa! Vamos fazer a América orar novamente. À medida que avançamos para a Sexta-feira Santa e a Páscoa, encorajo-vos a obter uma cópia da Bíblia God Bless the USA", escreveu o republicano na rede social. Um site com o mesmo nome do livro foi anexado logo após o texto.
No topo do site, uma foto mostra Trump ao lado do cantor country Lee Greenwood, cuja música "Deus abençoe os Estados Unidos" foi responsável por inspirar o nome do livro. Segundo a Associated Press, o republicano tem subido ao palco de comícios e atos eleitorais ao som da faixa patriótica.
O novo produto surge em meio à crise financeira que o republicano — réu em quatro processos — tem enfrentado. Apesar da fortuna de Trump estar avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 15,6 bilhões na cotação atual), segundo o Índice de bilionário da Bloomberg, divulgado em novembro, a maior parte de sua riqueza está vinculada a suas propriedades imobiliárias, e o republicano tem menos garantias líquidas disponíveis atualmente do que há algumas semanas após pagamentos de multas e fianças à Justiça.
No início deste mês Trump teve que pagar uma fiança de US$ 83,3 milhões (R$ 419 milhões na cotação atual) no caso de difamação que perdeu para a jornalista e escritora E. Jean Carroll, que o acusa de estuprá-la nos anos 1990. No caso mais recente, Trump deverá pagar uma fiança de US$ 175 milhões (R$ 872 milhões) à Justiça de Nova York, em um caso de fraude civil.
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