Adepta do chamado chip da beleza há sete anos, a atriz e apresentadora Carol Nakamura passou por uma nova aplicação do implante subcutâneo nesta semana. Ela, que costuma retomar o procedimento a cada seis meses, contou em suas redes sociais que estava sentindo muitas cólicas e compulsão alimentar, até fazer a reposição. Carol conversou com o EXTRA para detalhar o antes e depois de sua adesão ao método, que pode custar de R$ 3 a R$ 8 mil e já foi usado por outras famosas, como Deborah Secco, Mariana Goldfarb e Mirella Santos para o combate ao envelhecimento, a diminuição da gordura corporal, e o aumento da libido e da massa muscular.

— A principal mudança pra mim foi não ter mais tensão pré-menstrual (TPM). Era uma coisa que realmente atrapalhava muito o meu dia. Eu ficava com muita dor de cabeça, enjoada, desanimada, cansada, estressada. Dificultava demais conseguir trabalhar, porque eu realmente tinha uma TPM muito forte. E não consigo pontuar um benefício só. Melhora a celulite e até a estria, que não some, mas a textura muda — explica a artista, de 40 anos.

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Nos stories de seu Instagram, Carol contou, já na sala em que faria o novo implante de chip:

"Eu não lembrava mais o que era estar naqueles dias, comendo chocolate e tudo o que eu via na minha frente. Eu achei até que estivesse esperando um filho, porque comia até parede. Não é normal isso. O nome disso era TPM, eu não lembrava mais porque eu vivo de chip. Sou a favor de chip, estou viciada em chip. Amo porque ele tira a minha cólica, não me deixa menstruar, tira a minha celulite e me dá um desempenho melhor na academia. É uma bênção na minha vida".

Casada com o ator Guilherme Leonel, ela afirma que o chip não alterou o seu desejo sexual de forma significativa:

— Minha libido, graças a Deus, sempre foi boa (risos). O chip dá uma aumentada, uma estimulada. Essa não é a parte que eu mais necessito, porque tenho um relacionamento ótimo com meu marido, a gente se dá super bem. Mas eu já ouvi muitos casos de pessoas que têm baixa libido e perceberam uma grande melhora. Eu acho muito importante, tanto para o relacionamento quanto para a saúde da mulher.

Diferentemente da ex-BBB e cantora Flay, que relatou ter tido problema intenso de acne, queda de cabelo, irritabilidade e inchaço ao usar o chip, ao qual chegou a chamar de "chip da feiúra", Carol só viu benefícios nele.

— Eu nunca tive reação negativa. Só fiquei chocada com a melhora da pele, me deu mais força e mais disposição — afirma, complementando: — No início, eu realmente fiquei bem preocupada, porque as pessoas falavam muito sem saber, sem estudar, sem pesquisar. Mas quando perguntei para pessoas que já tinham colocado, vi o resultado do antes e depois e experimentei... Fora o fato de já conhecer o doutor Henrique (Passos, endocrinologista) há muito tempo e confiar nele.

O médico que cuida da atriz e apresentadora sublinha:

— É sempre importante ressaltar que cada prescrição deve ser personalizada de acordo com as necessidades únicas de cada paciente. No caso da Carol, o implante hormonal é composto por gestrinona e testosterona bioidêntica.

O que são a gestrinona e a testosterona bioidêntica?

Ao contrário do que se pensa, a gestrinona não é um hormônio, mas uma substância sintética, indicada principalmente para mulheres que sofrem de alterações hormonais e endometriose, e pode apresentar, como benefícios, a redução de gordura e o aumento da massa magra, além da melhora na libido. Já a testosterona bioidêntica é uma substância com estrutura molecular igual à dos hormônios humanos, manipulada especialmente para cada paciente em doses determinadas pelo médico. Ela pode promover melhoria na frequência cardíaca, fortalecimento dos músculos, benefícios na memória e na disposição física.

Mais forte no reality 'No limite'?

Ao participar do reality de sobrevivência "No limite", em meados do ano passado, Carol Nakamura conta que estava no fim de um dos chips implantados. E que, como já estava acostumada ao seu uso, não sentiu diferença com relação à força física necessária para as provas do programa, no qual chegou à semifinal e perdeu 10kg, pelas situações adversas de sobrevivência.

— Eu ainda não recuperei esses 10kg, e acho que nem quero recuperar tanto. Quero me sentir bem, saudável e disposta. É óbvio que se olhar no espelho e se sentir bonita eleva a autoestima. Isso é muito legal. Malho para fortalecer o meu joelho, já que eu tenho um ligamento rompido, para ficar mais tonificada e para liberar endorfina, que alegra o meu dia. Mas voltar ao peso em que eu estava não é necessário. Se eu estiver me sentindo bem, tanto fisicamente quanto psicologicamente, e saudável, para mim já está bom. A quantidade de quilos não me importa — afirma Carol.