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Febre do papagaio: saiba os riscos da doença que já matou 5 pessoas na Europa
Infecção transmitida por aves teve aumento expressivo no continente desde o fim do ano passado

Um surto de uma infecção respiratória que geralmente afeta apenas aves matou cinco pessoas na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre meados de 2023 e o início de 2024, foram registrados 90 casos da chamada “febre do papagaio” na Alemanha, Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia.
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A doença é um tipo de psitacose, causada por bactérias encontradas em aves como papagaios, araras, periquitos e outras aves da família dos psitacídeos. O atual surto de infecções pela Chlamydia psittaci foi chamado de “incomum e inesperado” pela OMS, em nota sobre o crescimento dos casos no continente europeu.
O crescimento nos países onde o surto foi detectado foi expressivo. A Áustria, que costuma ter cerca de dois casos anuais da doença, registrou 14 ocorrências apenas entre janeiro e 4 de março deste ano. A Dinamarca tem em torno de 15 a 30 registros por ano, mas apenas entre o fim de 2023 e fevereiro de 2024 foram 23 infecções.
A transmissão da doença não costuma acontecer entre pessoas. Seres humanos são infectados ao aspirar partículas oriundas da respiração, das fezes ou da sujeira de penas de aves infectadas com a bactéria. Os casos são mais comuns entre indivíduos que têm contato constante com os animais, como veterinários, trabalhadores de criadouros e donos de aves.
Os sintomas em humanos costumam ser brandos, como uma gripe leve, com febre, calafrio, dor de cabeça e tosse seca. As manifestações costumam acontecer entre cinco e 14 dias do contato com a bactéria. O uso de antibióticos no início da infecção ajuda o quadro a não se agravar para pneumonia e inflamação cardíaca. Tratamento adequado reduz a possibilidade de morrer da doença de 15% a 1%.
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Segundo a OMS, é necessário aprofundar as investigações para determinar se o crescimento de casos é reflexo de uma alta da doença ou a melhora nas técnicas de vigilância e diagnóstico. A organização ressaltou que não existem evidências por enquanto de transmissão entre seres humanos. Entre as medidas tomadas para controle da infecção está a testagem de aves selvagens analisadas em laboratório para febre aviária, que também serão examinadas para a presença da C. psittaci.
A organização recomenda que donos de aves mantenham as gaiolas limpas, evitem aglomerar os animais e lavem as mãos após ter contato com os pássaros ou suas fezes. Novos espécimes devem fazer quarentena quando chegarem a uma nova casa.
Entre os sintomas da infecção pela bactéria em aves, estão falta de apetite, penas arrepiadas e secreção dos olhos e bicos. As taxas de mortalidade entre os pássaros variam, mas podem chegar a 50% ou mais nos papagaios, por exemplo.
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