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Guarda Nacional e Polícia Estadual vão patrulhar metrô de Nova York após aumento de episódios violentos

Mil agentes foram destacados para ajudar o Departamento de Polícia de Nova York; cidade observou um aumento de 45% nos crimes em janeiro em relação ao mesmo período no ano passado

Agência O Globo - 06/03/2024
Guarda Nacional e Polícia Estadual vão patrulhar metrô de Nova York após aumento de episódios violentos

A governadora Kathy Hochul afirmou nesta quarta-feira que enviará agentes da Guarda Nacional e policiais estaduais para o metrô da cidade de Nova York, após o aumento de incidentes violentos na rede subterrânea da maior cidade dos Estados Unidos. Hochul disse que uma grande demonstração de força no sistema, que é operado pela agência estadual Metropolitan Transportation Authority (M.T.A), ajudaria os passageiros e visitantes da cidade a se sentirem seguros.

— Esses ataques hediondos e descarados em nosso sistema de metrô não serão tolerados — disse a governadora do estado de Nova York durante uma entrevista coletiva, referindo-se a uma série de assaltos recentes de alto nível.

Serão enviados mil agentes, sendo 250 membros da Polícia Estadual e M.T.A e 750 da Guarda Nacional, para ajudar o Departamento de Polícia de Nova York. Os agentes irão patrulhar as plataformas, ajudar a verificar as malas e a barrar passageiros violentos.

Os policiais adicionais se somam a uma presença já grande nos metrôs de agentes, onde o prefeito Eric Adams ordenou a contratação de mais mil policiais em fevereiro, após um aumento de 45% nos crimes em janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado — estatísticas que mostram um quadro obscuro de crimes na rede.

Desde janeiro, já ocorreram três homicídios e várias agressões brutais, incluindo um tiroteio no último dia 12, que deixou um morte e cinco feridos, e o esfaqueamento de um funcionário do transporte público em 29 de fevereiro. No ataque do dia 12, as autoridades explicaram o incidente como um confronto entre gangues rivais de jovens.

— Ninguém que esteja indo para o trabalho ou para visitar a família ou ir a uma consulta médica deve se preocupar com o fato de a pessoa sentada ao seu lado possuir uma arma mortal — destacou Hochul.

(Em atualização)