Em uma decisão recente, o Tribunal de Justiça de Alagoas manteve a condenação de Marcelo dos Santos Carnaúba, sem conceder a redução de pena solicitada pelo condenado. Carnaúba, que foi sentenciado a 23 anos de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual, teve seu segundo pedido de revisão penal negado na última terça-feira (5). O caso refere-se ao assassinato de Guilherme Paes Brandão, proprietário da conhecida casa de shows Maikai, ocorrido em 26 de fevereiro de 2014.

O crime, inicialmente tratado como um assalto, foi posteriormente investigado e classificado como homicídio, com Carnaúba, na época gerente do Maikai, identificado como o autor dos disparos que vitimaram Brandão. As investigações apontaram que o motivo do crime teria sido ocultar um desvio financeiro no estabelecimento.

Marcelo Carnaúba confessou ter sido o responsável pelo disparo fatal, alegando ter agido sob pressão devido a dificuldades financeiras enfrentadas pela casa de shows. Ele também declarou que adquiriu a arma um dia antes do crime, afirmando ter se sentido ameaçado, o que o levou a cometer o ato.

Atualmente cumprindo pena em regime semiaberto, a tentativa de Carnaúba de obter uma redução em sua sentença foi unanimemente rejeitada pelo plenário do Tribunal de Justiça de Alagoas, solidificando a responsabilidade do acusado pela morte do empresário e mantendo a decisão anterior sobre sua pena.