Internacional
Lula diz que não irá tratar de Essequibo com Guiana e Venezuela e vê 'mais algumas décadas' de discussões
Os dois países tiveram uma escalada de tensão pelo controle da região, rica em petróleo e recursos naturais
O presidente Luiz Inácio Lula da Siva afirmou nesta quinta-feira que não tratou sobre a disputa pela região de Essequibo durante reunião com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, e que o asssunto também não estará na pauta de seu encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Os dois países tiveram uma escalada de tensão pelo controle da região, rica em petróleo e recursos naturais.
— Não discutimos a questão de Essequibo, não era o momento de discutir. Mas o presidente Ali sabe, como sabe o Maduro, que o Brasil está disposto a conversar com eles quando for necesário, a hora que for necessário porque queremos convencer as pessoas de que é possível, através de diálogo, encontrar a manutenção da paz — afirmou Lula na Guiana, após encontro com o presidente do país.
Lula, então, afirmou que o tema também não estará na pauta do seu encontro com Nicolás Maduro, que acontecerá em São Vicente e Granadinas durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
— Da mesma forma que eu não vou discutir com o presidente Maduro essa questão. A reunião não é para isso, é para discutir a Celac. Eu vou encontrar com o Maduro lá, e eu pretendo discutir a hora que eles quiserem marcar uma reunião, e o presidente (primeiro-ministro) Ralph (de São Vicente e Granadinas), que é o coordenador que vai marcar, o Brasil estará totalmente a disposição para participar.
Ao falar sobre a disputa, Lula ressaltou sua confiança nos meios diplomáticos para a solução do conflito, mas afirmou que as trataivas ainda podem durar algumas décadas.
— O Brasil vai continuar empenhado para que as coisas aconteçam na maior tranquilidade possível. Se em 100 anos não foi possivel resolver esse problema, é possível que a gente leve mais algumas décadas, a única coisa que eu tenho certeza é que a violência não resolverá esse problema, criará outros problemas.
Mais cedo, Lula afirmou que vai agradecer na Celac ao primeiro-ministro de são Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, pelo seu papel importante na mediação das tensões entre os dois países pela região.
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