Internacional
Cálice envenenado: Cheiro de alvejante alerta padre italiano sobre aparente ameaça da máfia
O pároco Felipe Palamara se posiciona contra a máfia e já teve o seu carro vandalizado mais de uma vez
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Um padre no sul da Itália estava prestes a tomar um gole de vinho na missa, quando percebeu que a bebida parecia estar misturada com alguma substância estranha, no que se acredita ter sido uma ameaça vinda de uma organização máfiosa.
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O pároco Felice Palamara, havia acabado de consagrar o cálice de água e vinho, antes de celebrar a eucaristia durante a missa noturna de sábado, na igreja de San Nicola di Pannaconi, em Cessaniti, uma pequena cidade na região da Calábria e enquanto se preparava para beber o cálice, ele sentiu um cheiro estranho.
A missa foi interrompida e exames laboratoriais feitos depois. Os resultados confirmaram que o cálice continha também água sanitária, desencadeando uma investigação policial. Palamara, que sempre se manifestou contra a ‘Ndrangheta’, a organização criminosa que se originou na cidade, disse à imprensa que durante o seu tempo na igreja ele já havia recebido ameaças de morte. Seu carro foi vandalizado duas vezes nos últimos meses.
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O padre, que agora tem escolta policial, escreveu em suas redes sociais: “A minha vingança chama-se amor, o meu escudo perdão, a minha armadura misericórdia… não vou insistir nos obstáculos, nem me assustei na escuridão”.
O bispo local, Attilio Nostro, disse que a diocese "vivia um momento de sofrimento devido a atos de intimidação que nada têm a ver com a vida cristã normal das paróquias" e acrescentou "Por esta razão, apelo novamente às comunidades cristãs para que não desanimem com esta linguagem de violência. Não devemos ceder a esta lógica, deixando-nos tentar pela inquietação e pela raiva ".
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Palamara não é o único padre local alvo das supostas ameaças da máfia. O padre Francesco Pontoriero, da paróquia de San Basilio Magno, encontrou um gato morto no capô do seu carro quando voltava de um jantar em Cessaniti.
Não é incomum que padres na Itália vivam sob proteção policial. O padre Maurizio Patriciello, sacerdote de Caivano, perto de Nápoles, que durante anos lutou contra os crimes relacionados à máfia, tem dois guarda-costas.
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