Internacional
Quatro adolescentes são condenados a até 10 anos de prisão por abuso sexual em instituição católica na Venezuela
Menino de 14 anos foi alvo de ameaças, agressões e abuso sexual por 'vários estudantes do ensino médio', anunciou o Ministério Público local

Dois menores de 17 anos receberam sentenças de dez anos de prisão por terem abusado sexualmente de um jovem de 14 anos no Seminário Diocesano Santo Tomás de Aquino, na Venezuela. Outros dois meninos de 17 e 16 anos cumprirão pena de oito anos por terem cooperado no crime, anunciou o Ministério Público local nesta segunda-feira.
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A denúncia foi apresentada no último dia 3 de junho pela própria instituição católica. Os quatro condenados, assim como a vítima, eram alunos do centro. A mãe do jovem levou o caso às autoridades do seminário, relatando que seu filho havia sido “alvo de ameaças, agressões e abuso sexual por vários estudantes do ensino médio”.
Ainda segundo o MP, um dos abusadores seria sobrinho do vice-reitor. A Diocese afirmou que, “após receber a denúncia e avaliar a gravidade dos fatos, (...) a direção do seminário apresentou a denúncia” às autoridades. “Repudiamos o vergonhoso episódio. O seminário continuará cumprindo sua missão de formar seus alunos em valores cristãos e cidadãos”.
Escândalo sexual
A Igreja Católica venezuelana foi o epicentro de um escândalo de abusos sexuais em julho de 2022, após uma investigação publicada pelo jornal americano Washington Post ter denunciado a reintegração de padres condenados. Na época, o veículo divulgou uma investigação com 10 casos que “envolvem denúncias de abuso sexual infantil”.
O Washington Post constatou que, em metade dos casos, os condenados entre 2001 e 2022 foram “soltos antes do tempo” ou “não cumpriram” prisão. Pelo menos três padres venezuelanos foram autorizados a retornar ao ministério após a denúncia.
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