Internacional
Cruz Vermelha investiga desaparecimento de 23 mil pessoas em guerra Rússia-Ucrânia
Organização busca por pessoas desaparecidas "capturadas, mortas ou separadas" de seus familiares tanto na Ucrânia quanto na Rússia
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou nesta segunda-feira (19) que está investigando o desaparecimento de 23 mil pessoas em decorrência do conflito entre Rússia e Ucrânia, que eclodiu há quase dois anos.
Confira: Caso de Alexei Navalny, principal opositor de Putin, aumenta lista de mortes suspeitas na Rússia
Onde está o corpo de Navalny? Site russo divulga filmagem de comboio em estrada e levanta suspeitas sobre transferência 'secreta'
— Não ter notícias de um ente querido é um verdadeiro suplício, uma angústia permanente. Esta é a trágica realidade de dezenas de milhares de familiares — afirmou Dusan Vujasanin, chefe do Gabinete da Agência Central de Buscas do CICV, criado em março de 2022, logo após o início do conflito. — Eles têm o direito de saber o que aconteceu e, na medida do possível, se comunicar com eles.
A organização busca por pessoas desaparecidas "capturadas, mortas ou separadas" de seus familiares tanto na Ucrânia quanto na Rússia. Segundo o CICV, nos últimos anos a instituição recebeu mais de 115 mil pedidos de buscas de familiares em ambos os países.
"Até 31 de janeiro de 2024, o CICV (...) ajudou 8.000 famílias a obter informações sobre o destino ou o paradeiro de seus entes queridos", acrescentou o comunicado.
Mais lidas
-
1LUTA PELA POSSE
Pequenos agricultores de Palmeira dos Índios se mobilizam para não perder suas terras
-
2CAMPEONATO ALAGOANO
CSE está sem caixa para pagar jogadores; clube estreia diante do CSA neste domingo
-
3'TIA' SEM FORÇAS
Luisa Duarte reforça domínio do ex-"imperador" com novas nomeações e continuidade do passado: Nomes na SMTT e Guarda Municipal são mantidos
-
4SEPULTAMENTO
Será sepultado nesta sexta em Maceió corpo da médica alagoana morta em incêndio na Tailândia
-
5ECONOMIA
Brasil deve aproveitar presidência do BRICS para avançar na desdolarização, apontam especialistas