Agências russas reportaram a morte de Alexei Navalny, nesta sexta-feira, um forte opositor do governo russo, que estava detido cumprindo uma pena de 19 anos na prisão situada na região de Yamalo-Nenets. O óbito foi confirmado pelo serviço penitenciário da referida região, que relatou o mal súbito de Navalny após uma caminhada, levando à sua rápida perda de consciência e subsequente morte, apesar dos esforços de reanimação pela equipe médica e paramédicos. Atualmente, investiga-se a causa da morte, de acordo com o pronunciamento oficial.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comunicou que o Serviço Penitenciário Federal está em processo de investigação para esclarecer os detalhes da morte de Navalny, enfatizando que não há necessidade de intervenção direta ou ordens especiais do Kremlin. A notícia da morte de Navalny intensifica as preocupações com as condições de sua detenção, especialmente após a sua transferência para a colônia penal de Kharp, no Ártico russo, onde ficou semanas sem contato com sua equipe.

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Desde a sua última aparição em janeiro, durante uma sessão via videoconferência da Suprema Corte de Moscou, Navalny havia expressado críticas às condições extremamente frias da colônia penal "Lobo Polar", um remanescente do sistema Gulag soviético. Ele revelou que era forçado a enfrentar temperaturas de até -32 graus Celsius e usava jornais como isolamento térmico para se proteger do frio, uma medida desesperada que ilustrava a severidade de seu encarceramento.