Economia
CEG e CEG Rio têm primeira e quarta tarifas de gás residencial mais caras do país, segundo calculadora da Firjan
Estados mais próximos de polos de produção nacional de gás natural têm tarifas mais caras

O Rio de Janeiro tem uma das tarifas de gás residencial mais caras do país, indica a calculadora elaborada pela gerência de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Enquanto a CEG — responsável por atender a região metropolitana do estado — aparece em primeiro lugar com uma taxa de R$ 15,14 por 10m3/mês, a CEG Rio — que atende o interior fluminense — ocupa a quarta posição com uma taxa de R$ 11,55 por 10m3/mês.
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De acordo com a Firjan, os estados localizados mais próximos de polos de produção nacional de gás natural têm, em geral, tarifas mais caras.
Tarifas mais altas de gás residencial – 10m3/mês
CEG (Região Metropolitana do Rio) - R$ 15,14
PARAIBA (PBGas) - R$ 12,69
COMGÁS (SP) - R$ 11,75
CEG Rio (interior fluminense) - R$ 11,55
Gás Brasiliano (SP) - R$ 9,04
Na contramão, disse a Firjan, os estados do Nordeste apresentam as menores tarifas, como resultado da abertura do mercado em meados de 2021 que não ocorreu de modo harmônico entre as regiões e permitiu que a região acessasse, na época, fornecedores com melhores condições de preço.
Tarifas de gás residencial mais baixas - 10m3/mês
Potigas (RN)- R$ 5,76
ESGas (ES) - R$ 6,15
Sergas (SE) - R$ 6,15
Bahiagas (BA) - R$ 6,44
Copergas (PE) - R$ 6,49
A tarifa cobrada ao consumidor final é composta pelo custo da molécula de gás natural, a tarifa de transporte, a margem de distribuição, impostos e taxa de regulação, informou a Firjan.
Rio ocupa liderança na produção de gás
Apesar estar entre os estados com maiores tarifas, um estudo da Firjan destaca a liderança do Rio de Janeiro na produção de gás. O Rio atingiu a marca de marca recorde de 72% de toda a produção bruta do país e, também, recorde com 51% da produção disponível.
Conforme o levantamento, a produção bruta de gás no Brasil foi de 145 MMm³/dia, entre janeiro e outubro de 2023, um crescimento de 5% frente a média de 2022 (138 MMm³/dia).
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