Para estar à frente da bateria da Viradouro, Erika Januza teve que aprender a ter muito samba no pé. Apesar de hoje brilhar à frente dos ritmistas da Furacão Vermelho e Branco, a atriz também teve que passar por algumas aulas de dança. Mesmo assim, ela não escapou da pressão de estar sempre sambando.

— Rainha de bateria tem que saber dançar. É importante ter um mínimo de samba no pé para acompanhar a escola e representar bem. Percebo a pressão: "Ah... a fulana não samba". No ensaio ou no desfile, tem pessoas que fazem sinais na sua cara cobrando o samba. Só que, às vezes, você vem sambando lá de trás e, exatamente naquele momento, a escola está andando e você precisa parar para respirar e retomar o fôlego — defende-se.

Susto: Rainha de bateria da Porto da Pedra quase morreu após plástica: 'Mulherada perdeu a mão na busca pela perfeição'

Espiritual: Rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro faz ritual antes de entrar na Avenida: 'Trabalho especial para me resguardar'

Nua na Avenida: Rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti relembra susto com tapa sexo solto: 'Hoje estou mais preocupada com minha fantasia'

Erika já está pronta para o desfile deste ano, a terceira vez como rainha de bateria escola de Niterói. A agremiação será a última agremiação a passar pela Avenida na segunda-feira (12), fechando com chave de ouro o Grupo Especial do Rio.

Mineira, Erika aprimorou seu gingado no Rio, mas sua paixão pelo carnaval vem desde pequena. Ainda quando criança, ela assistia às vinhetas da Globeleza e ficava fascinada ao ver Valéria Valenssa dançando na telinha.

Erika Januza conta os rituais que usa para entrar na Avenida

Em todas as ocasiões em que esteve no Sambódromo, ela sempre pisou com o pé direito ao entrar na Sapucaí.

— Antes de desfilar, sempre vou à igreja e faço minhas orações. Carrego comigo uma medalhinha de São Bento e levo água benta também, tantos nos ensaios quanto no dia do desfile. Sou uma pessoa que boto o espiritual sempre na frente, em tudo que faço. No carnaval, não poderia ser diferente. Sempre gosto de dar o primeiro passo com o pé direito, faço o sinal da cruz, agradeço e vou embora — conclui.