Variedades
Rainha de bateria da Viradouro, Erika Januza diz que sempre sonhou ser Globeleza: 'Foi minha base de samba'
Atriz dá spoiler sobre sua fantasia para o desfile este ano: 'Quero vir mais leve'

Ansiedade define o atual momento de Erika Januza. A poucos dias de pisar na Marquês de Sapucaí como rainha de bateria da Viradouro pela terceira vez, a atriz concilia os treinos na academia, os ensaios com a agremiação e as gravações de "Dona Beja", novela da HBO Max. Erika vem se preparando para entrar na Avenida desde setembro e lamenta que o desfile passe tão rápido.
Susto: Rainha de bateria da Porto da Pedra quase morreu após plástica: 'Mulherada perdeu a mão na busca pela perfeição'
Espiritual: Rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro faz ritual antes de entrar na Avenida: 'Trabalho especial para me resguardar'
Nua na Avenida: Rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti relembra susto com tapa sexo solto: 'Hoje estou mais preocupada com minha fantasia'
— Sinto saudade antecipada. Minha maior preparação são os ensaios, eu nunca falto! Ao gravar a novela, fico cansada para ir à academia, mas agora estou treinando mais forte. Estou dando meu jeito de ir, já que não consigo dormir direito por ser ansiosa — conta a beldade, que faz massagens para aliviar o estresse.
Para estar à frente da bateria Furacão Vermelho e Branco, ela também fez algumas aulas de dança. Ninguém escapa da pressão de estar sempre com o samba no pé.
— Rainha de bateria tem que saber dançar. É importante ter um mínimo de samba no pé para acompanhar a escola e representar bem. Percebo a pressão: "Ah... a fulana não samba". No ensaio ou no desfile, tem pessoas que fazem sinais na sua cara cobrando o samba. Só que, às vezes, você vem sambando lá de trás e, exatamente naquele momento, a escola está andando e você precisa parar para respirar e retomar o fôlego — defende-se.
Mineira, Erika aprimorou seu gingado no Rio, mas sua paixão pelo carnaval vem desde pequena. Ainda quando criança, ela assistia às vinhetas da Globeleza e ficava fascinada ao ver Valéria Valenssa dançando na telinha.
— Não sei de onde veio esse amor, já que ninguém da minha família tem ligação com o samba. Aprendi a sambar vendo a Globeleza na TV, porque eu ficava imitando o que ela fazia. A minha base de samba foi a vinheta que me deu, mas tive que aprimorar. Meu sonho era ser uma Globeleza — destaca Erika.
Erika Januza dá spoiler sobre sua fantasia na Viradouro
Para o desfile deste ano, a mineira promete vir com menos roupa do que nas edições passadas.
— Engraçado como as pessoas têm um frisson para saber da fantasia (risos). Vou vir com menos roupa. Na primeira vez, vim coberta, estava até de meia. Ano passado, estava só com um body e uma costeira mais leve. Este ano, eu quero tudo leve de verdade. Estão colocando pouquinhas coisas para me cobrir — adianta a bela, que desfila pela Viradouro, última escola de segunda-feira.
Já no dia seguinte, a atriz parte para Belo Horizonte para desfilar como rainha de bateria convidada da escola Cidade Jardim.
Erika Januza já foi rainha de bateria em série
Assim que chegou ao Rio, em 2011, Erika já buscava novas bases para o samba, sua paixão de menina. Coincidência ou não, ao protagonizar a série "Subúrbia" (2012), seu primeiro trabalho na televisão, a atriz foi pega de surpresa ao descobrir que sua personagem seria consagrada rainha de bateria de uma agremiação fictícia, no último episódio da trama.
— Fiquei superemocionada ao gravar as cenas com os ritmistas do Império Serrano. A escola acabou me convidando para desfilar. Foi minha primeira vez na Avenida. Chorei muito porque era a realização de um sonho. Desde então, nunca mais parei de ir pra Sapucaí — conta ela, que já atravessou 12 vezes a Passarela do Samba em um desfile oficial.
Em todas as ocasiões em que esteve no Sambódromo, ela sempre pisou com o pé direito ao entrar na Avenida.
— Antes de desfilar, sempre vou à igreja e faço minhas orações. Carrego comigo uma medalhinha de São Bento e levo água benta também, tantos nos ensaios quanto no dia do desfile. Sou uma pessoa que boto o espiritual sempre na frente, em tudo que faço. No carnaval, não poderia ser diferente. Sempre gosto de dar o primeiro passo com o pé direito, faço o sinal da cruz, agradeço e vou embora — conclui.
Mais lidas
-
1EDUCAÇÃO
Seduc realiza 6ºconvocação do PSS de profissionais de apoio da Educação Especial
-
2COMUNICAÇÃO
Clevânio Henrique lança projeto independente e deixa NN FM após dois anos; Microfone Aberto é transmitido por 4 emissoras em Arapiraca, Palmeira e Santana
-
3PODCAST
Ricardo Mota fez na entrevista o que sempre escreveu que o governador fazia nos bastidores: riu do "imperador" Julio Cezar.
-
4AVAL DA BANCADA DO CONFEITO
Prefeitura e Câmara de Palmeira ignoram Justiça e trocam terras da União avaliadas em R$1 milhão; FUNAI já acionou a assessoria jurídica sobre a permuta escandalosa
-
5ELEIÇÕES 2016
Antonio Albuquerque rejeita federação entre MDB e Republicanos e alerta para riscos à atuação política em Alagoas