Internacional
Polícia marroquina prende 30 pessoas por suspeita de extorsão, ameaça e tráfico de bebês
Detidos foram presos por intermediar a venda de recém-nascidos e por extorquir pacientes em troca de marcação de consultas, visitas e até intermediação para a realização de aborto

A polícia marroquina prendeu 30 pessoas por suspeita de extorsão, ameaças e tráfico de recém-nascidos, na cidade de Fez, no norte do país, entre terça-feira e na quarta-feira, segundo a informação da agência de notícias marroquina MAP. Operação foi deflagrada pela Polícia Judiciária e da Direção-Geral de Vigilância Territorial (DGST).
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A agência, que publicou a notícia na quarta feira e foi citada pela AFP, disse que entre os detidos por "tráfico de recém-nascidos" ou "chantagem para se beneficiar de serviços públicos de saúde" estão 18 agentes de segurança, um médico, duas enfermeiras, profissionais de saúde e intermediários, de acordo com uma fonte de segurança. A fonte não especificou o número de bebês traficados.
Alguns dos presos são suspeitos "de serem intermediários na venda de recém-nascidos em conjunto com mães solteiras e em troca de dinheiro, para famílias que desejam adotar crianças abandonadas", explicou a autoridade.
Outros estão supostamente envolvidos "na chantagem de pacientes e suas famílias em troca de consultas, diagnósticos ou visitas, na intermediação de abortos ilegais e na emissão de atestados médicos com informações falsas". O aborto é ilegal no país, punível com até cinco anos de prisão, exceto em caso de risco de vida para a gestante.
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Essa grande operação também resultou na apreensão, nas casas de alguns suspeitos, de "medicamentos prescritos, medicamentos não vendáveis, equipamentos médicos e somas de dinheiro".
Ainda segundo a imprensa local, os detidos estão sob custódia para uma investigação mais aprofundada e para ajudar na identificação e prisão de possíveis cúmplices.
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