Internacional
Netanyahu reitera sua oposição à 'soberania palestina' evocada por Biden
Primeiro-ministro israelense prometeu destruir o Hamas e desmilitarizar Gaza em resposta ao ataque de 7 de outubro de 2023
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou ao presidente americano, Joe Biden, sua oposição à "soberania palestina" na Faixa de Gaza, insistindo no "requisito" da segurança, informou seu gabinete neste sábado (20).
'Visão perfeita': entenda como as crianças mergulhadoras da Tailândia enxergam com nitidez mesmo debaixo d'água
Leia mais: Irã acusa Israel de matar quatro membros da Guarda Revolucionária em ataque à Síria e promete vingança
Os dois dirigentes conversaram por telefone pela primeira vez em quase um mês. Após o telefonema, Biden disse que ainda é possível que Netanyahu aceite alguma forma de Estado palestino.
"Durante sua conversa com o presidente Biden, o primeiro-ministro Netanyahu reiterou sua política de que, após a destruição do Hamas, Israel deve manter o controle da segurança em Gaza para garantir que Gaza deixe de representar uma ameaça para Israel, um requisito que contradiz a exigência de soberania palestina", afirmou o gabinete de Netanyahu em um comunicado divulgado neste sábado (20).
Na quinta-feira, Netanyahu rejeitou a soberania palestina na Cisjordânia ocupada, afirmando que era incompatível com a necessidade de Israel de ter "controle da segurança sobre todo o território a oeste do (rio) Jordão".
"Há vários tipos de soluções de dois Estados. Há vários países-membros da ONU que (...) não têm exército próprio", declarou Biden na sexta.
No entanto, um alto dirigente do Hamas rejeitou, neste sábado, os comentários do presidente americano.
"A ilusão que Biden apregoa a favor de um Estado da Palestina (...) não engana nosso povo", reagiu Izzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas.
"Biden é parceiro de pleno direito na guerra genocida e nosso povo não espera nada bom dele", acrescentou.
Netanyahu prometeu destruir o Hamas e desmilitarizar Gaza em resposta ao ataque do movimento islamista contra Israel em 7 de outubro, e resiste cada vez mais à pressão de seu principal aliado, os Estados Unidos, a favor de um plano que inclua alguma forma de Estado palestino.
O ataque do Hamas deixou cerca de 1.140 mortos em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre que deixou quase 25.000 palestinos mortos, a maioria mulheres e menores, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza desde 2007.
Mais lidas
-
1DESRESPEITO ÀS LEIS
Prefeitura de Palmeira desafia DNIT e prossegue com obra irregular na BR-316 após embargo
-
2DECLARAÇÃO
Aldo Rebelo critica Guilherme Boulos e relembra movimento contra a Copa de 2014
-
3AMBIÇÃO
Prefeito Júlio Cezar inicia "passaralho" na Prefeitura de Palmeira dos Índios em busca de apoio para sua candidatura a deputado em 2026
-
4AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União pedem intervenção no Hospital Veredas
-
5BLOG DA REDAÇÃO
TBT de quinta-feira: Memórias descontroladas de um passado nada discreto