Internacional

Homem é morto a tiros no metrô de Nova York após intervir em uma discussão por música alta

A vítima, Richard Henderson, chegou morta ao hospital após levar vários tiros nas costas e no ombro

Agência O Globo - 15/01/2024
Homem é morto a tiros no metrô de Nova York após intervir em uma discussão por música alta

Um homem de 45 anos foi morto a tiro na noite de domingo numa carruagem do metro de Nova Iorque, quando tentava acalmar dois passageiros que discutiam porque um deles ouvia música alta, confirmou esta segunda-feira a polícia.

A vítima, Richard Henderson, chegou morta ao hospital após levar vários tiros nas costas e no ombro, pouco depois das 20h00 locais, confirmou a polícia num comunicado enviado à AFP.

Até ao momento as forças de segurança não efectuaram quaisquer detenções nem especificaram se o alvo dos disparos foi a vítima ou outro passageiro.

Este é um dos mais recentes episódios de violência no antigo e extenso metro de Nova Iorque, o maior sistema de transporte ferroviário do país e um dos maiores do mundo, utilizado diariamente por mais de 5 milhões de pessoas.

Parentes da vítima disseram à televisão CBS de Nova York que Henderson estava voltando para casa depois de assistir a um jogo de futebol com um amigo. O homem deixa esposa, três filhos e dois netos.

Incidentes como esse ocorrem com certa frequência no metrô, apesar da presença policial e do despejo de pessoas com transtornos mentais desequilibrados no último ano, em decorrência de passageiros que foram agredidos e empurrados para os trilhos.

Em novembro, duas pessoas também ficaram levemente feridas por tiros no metrô do Brooklyn.

Até o momento, neste ano, ocorreram dois descarrilamentos – um deles com 26 feridos – e na semana passada um adolescente morreu enquanto andava no teto dos vagões, numa prática conhecida como “surf no metrô”.

Em outubro passado, o homem que em abril de 2022 abriu fogo em um vagão do metrô na hora do rush, também no Brooklyn, foi condenado a 10 penas de prisão perpétua, um ataque que deixou 29 feridos e milagrosamente nenhuma morte.

De acordo com o The New York Times, cerca de 1.100 pessoas foram baleadas no ano passado na cidade de 8,5 milhões de habitantes, cerca de 400 a menos que no ano anterior.