Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha lançaram ataques aéreos contra os rebeldes huthis do Iêmen nesta quinta-feira devido aos ataques do grupo apoiado pelo Irã a navios no Mar Vermelho, informou a imprensa norte-americana.

Veja também: África do Sul acusa Israel de genocídio contra palestinos citando autoridades israelenses em Haia: 'Humanos animalescos'

'O jornal está de volta': TV do Equador retoma programação após invasão de bandidos

Os ataques, que se seguem a uma série de avisos de aliados ocidentais, envolvem caças e mísseis Tomahawk, disseram vários meios de comunicação dos EUA. As autoridades dos EUA não confirmaram imediatamente os relatórios.

Pesados ataques aéreos atingiram cidades controladas pelos rebeldes no Iêmen na manhã de sexta-feira (horário local), diz a mídia oficial dos rebeldes Huthi e os correspondentes da AFP.

A capital Sanaa, Hodeida e Saada foram todas alvo, disseram os meios de comunicação oficiais dos Huthis, culpando a "agressão americana com participação britânica".

A situação ocorre em meio à ameaça feita, nesta quinta-feira, pelo líder dos rebeldes huthis do Iêmen, Abdel Malek al Huthi, que serão efetuadas respostas a qualquer ataque dos Estados Unidos no Mar Vermelho.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamista Hamas em 7 de outubro, os rebeldes huthis têm realizado múltiplos ataques contra embarcações comerciais que consideram vinculadas a Israel, em nome da solidariedade ao povo do território palestino.

Para proteger o tráfego marítimo nesta região estratégica, por onde transita 12% do comércio mundial, os Estados Unidos, principal aliado de Israel, criaram uma coalizão internacional em dezembro.

"Nenhum ataque americano ficará sem resposta. E não será como a operação realizada recentemente com mais de 24 drones e vários mísseis, mas mais importante", disse Al Huthi em um discurso exibido pela emissora Al Masirah.