Esportes
Morte de Beckenbauer: Flamengo relembra dia em que jogador alemão vestiu a camisa rubro-negra, nos EUA
Apelidado de 'Kaiser', imperador em alemão, Beckenbauer nunca jogou pelo time carioca

Um dos maiores jogadores da história do futebol, o alemão Franz Beckenbauer morreu neste domingo, aos 78 anos. Em 1982, o "kaiser", como era conhecido, vestiu o manto rubro-negro em um jogo entre Flamengo e New York Cosmos, apesar de nunca ter jogado pelo time carioca.
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O alemão vestiu a camisa do Flamengo após o jogo, que terminou com empate em 3 a 3 e marcou a despedida de Carlos Alberto Torres. Em seu perfil na rede X, o clube lamentou a morte de Beckenbauer, e desejou força a familiares e amigos do ex-jogador.
Campeão do Mundo como treinador e jogador
Além de Mário Jorge Lobo Zagallo, falecido na última sexta, e Franz Beckenbauer, o único outro atleta recordista em conquistas como jogador e como treinador é Didier Deschamps, atual técnico da Seleção Francesa e campeão em 2018.
Em dezembro, jornal alemão Bild havia publicado uma matéria sobre o estado de saúde do ex-jogador. Na ocasião, o irmão do astro dizia que não tinha como afirmar que Beckenbauer estava bem. Ele não fazia uma aparição pública há meses.
Com atuações como líbero, zagueiro, volante, meia e técnico, Franz Beckenbauer é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Apelidado de 'Kaiser', imperador em alemão, Beckenbauer atuou em cinco Copas do Mundo, e se sagrou como campeão ainda pela Alemanha Ocidental em 1974. Como treinador, faturou o prêmio em 1990.
Franz Beckenbauer chegou ao FC Bayern como jogador júnior e rapidamente se tornou um jogador de destaque no time de Munique. O menino do distrito de Giesing conquistou, entre outras coisas, quatro títulos de campeonatos nacionais, foi três vezes vencedor da Copa da Europa. Durante 15 anos, ele presidiu o clube que o revelou.
O jogador ficou conhecido pela leveza e pelos toques elegantes na bola. Ele foi aplaudido mundialmente por redefinir o papel de líbero em campo. Beckenbauer também atuou nos Estados Unidos, pelo Cosmos New York, onde dividiu equipe com Pelé.
Em 2016, promotores na Suíça abriram uma investigação contra ele e mais três pessoas referente à campanha alemã para sediar o Mundial de 2006. Como integrantes do comitê, ele foram acusados de fraude, gestão criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indevida. Em linhas gerais, suspeita-se de que parte dos votos dos membros de comissões da Fifa que possibilitaram a escolha da Alemanha como sede tenham sido comprados. A residência em Salzburg foi alvo de uma operação de busca e apreensão. Beckenbauer sempre negou as alegações contra ele.
Além disso, o herói alemão chegou a ser banido da Fifa por 90 dias após supostamente se negar a colaborar com as investigações sobre compra de votos para as escolha das sedes dos mundiais de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar). A punição foi suspensa quando ele concordou com o inquérito.
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