Internacional

Imprensa internacional repercute morte do "Velho Lobo"

Redação com agências 06/01/2024
Imprensa internacional repercute morte do 'Velho Lobo'

Único brasileiro campeão mundial como técnico e como jogador, o ex-jogador e técnico Mario Jorge Lobo Zagallo morreu nesta sexta-feira. A informação foi divulgada em seu perfil no Instagram. A causa da morte, no entanto, ainda não foi divulgada. Pouco após o anúncio, diversos veículos de imprensa em todo o mundo repercutiram a morte do ídolo.


Um dos principais jornais esportivos da Espanha, o Marca classifica o brasileiro como "lenda". A publicação afirma que Zagallo parte deixando o "nome entre os imortais do futebol". Na mesma linha, o também espanhol Mundo Deportivo anunciou o falecimento como uma "notícia terrível": "o futebol brasileiro está de luto", diz a publicação.

O argentino La Nacion lembra que Zagallo foi o "único a participar de quatro das cinco Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil", além de ser um dos três "a vencerem a Copa do Mundo como jogador e treinador" — feitos também pelo alemão Franz Beckenbauer (1974 e 1990) e pelo francês Didier Deschamps (1998 e 2018).

O Mundo Deportivo anunciou o falecimento como uma "notícia terrível": "o futebol brasileiro está de luto"
Em seu site em português, a britânica BBC classifica a perda de Zagallo como a de "um dos maiores ícones do futebol brasileiro em todos os tempos".

"Na primeira vez em que pisou no Maracanã, ele ainda não calçava chuteiras; usava botinas. Tinha 19 anos e era soldado da Polícia do Exército", lembra a publicação. "Em resumo: das 7 Copas que disputou, chegou à final de 5."

A morte foi notícia também nos Estados Unidos, onde o tradicional The Washington Post lembrou das marcas registradas de Zagallo.

"Uma das figuras mais carismáticas e supersticiosas do futebol brasileiro, ele também era conhecido pelo carinho pelo camisa 13 e pelo uso constante da frase “Vocês vão ter que me engolir” – dita em voz alta aos críticos", lembra a publicação.



A agência Reuters lembrou que ele liderou a "seleção de 1970, considerada por muitos a melhor de todos os tempos".