Internacional
Rússia afirma que exército ucraniano está 'perdendo rapidamente as suas posições'
Exército russo multiplicou ataques na região sul de Zaporíjia e em Avdiivka e Marinka
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse numa entrevista publicada esta quarta-feira que o exército ucraniano está a perder “rapidamente” terreno na frente do conflito na Ucrânia e destacou também a “relutância” do Ocidente em continuar a apoiar Kiev.
Relatório da Inteligência americana: Rússia perdeu quase 90% de seus soldados desde o início da guerra na Ucrânia
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“As forças armadas ucranianas estão a perder rapidamente as suas posições”, disse Peskov numa entrevista ao meio de comunicação russo Izvestia. O porta-voz do Kremlin disse que começa a haver "relutância" nos países ocidentais em relação ao apoio ao governo e ao exército ucranianos, apesar de "insistirem que apoiarão a Ucrânia tanto quanto necessário".
Os Estados Unidos, segundo Peskov, "se perguntam para onde vai o dinheiro", já que "não há triunfos no campo de batalha". Após o fracasso da contraofensiva ucraniana, o exército russo multiplicou os ataques em toda a frente, por exemplo, na região sul de Zaporíjia ou nas cidades de Avdiivka e Marinka, na frente oriental.
Por outro lado, desde o início da guerra, a Rússia tem sofrido um número surpreendentemente alto de perdas, de acordo com um relatório da Inteligência dos EUA divulgado nesta terça-feira. Em fevereiro de 2022, o Exército russo contava com cerca de 360 mil soldados, dos quais teriam sido mortos 315 mil (87%).
A quantidade de armamento também diminuiu drasticamente, segundo os americanos: dos 3.500 tanques que tinha à época, 2.200 foram destruídos. Do mesmo modo, 4.400 dos 13.600 veículos de combate de infantaria e veículos blindados de transporte de pessoal teriam sido inutilizados, uma taxa de perda de 32%.
"No final de novembro, a Rússia perdeu mais de um quarto de seus estoques de equipamentos de forças terrestres anteriores à invasão", diz o documento. "Isso reduziu a complexidade e a escala das operações ofensivas russas, que não conseguiram obter grandes ganhos na Ucrânia desde o início de 2022."
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