Internacional
Venezuela rejeita presença do Comando Sul dos EUA na Guiana e diz que decisão ameaça a 'zona de paz na região'

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela rejeitou nesta quarta-feira o anúncio do presidente da Guiana, Irfaan Ali, que autorizou a presença do Comando Sul dos Estados Unidos no país. A ação ocorre em meio à disputa territorial com Caracas pelo território de Essequibo.
“A Venezuela denuncia, perante a comunidade internacional e, especificamente, perante à comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC), a atitude imprudente da Guiana, que, agindo sob o mandato da transnacional estadunidense ExxonMobil, está abrindo a possibilidade de instalação de bases militares por uma potência imperial, ameaçando a zona de paz delineada nessa região”, diz o comunicado.
A pasta também denunciou que essas ações “agravam a disputa territorial”, e ocorrem após o referendo consultivo que a Venezuela realizou no último domingo. Nele, de acordo com os números do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), 10,4 milhões de pessoas participaram em apoio à criação do estado Guiana Essequiba, e sua anexação ao mapa venezuelano.
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