Alagoas
Governo entrega cinco novos aparelhos de Doopler Transcraniano para a Central de Transplantes

A Central de Transplantes de Alagoas ganhou cinco novos aparelhos modernos para realização de Doopler Transcraniano em pacientes com perda completa e irreversível das funções cerebrais, condição para a doação de órgãos. O investimento do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), objetiva dar mais qualidade ao trabalho da equipe multidisciplinar e ao diagnóstico de morte encefálica, uma vez que o estudo avalia a circulação sanguínea dos principais vasos intracranianos.
O Doopler Transcraniano é um método baseado no sistema de doppler de emissão de ondas de baixa frequência, capazes de atravessar o crânio íntegro. Com o paciente em posição deitada, o médico especialista encosta um dispositivo em determinadas regiões da cabeça, com o objetivo de detectar sinais de fluxo sanguíneo nas artérias do cérebro.
"Com mais este investimento, realizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Sesau, potencializamos as ações para agilizarmos o processo de captação de órgãos no Estado. Deste modo, contribuímos para reduzir a fila de espera por transplantes em Alagoas, levando esperança e alento a centenas de alagoanos que esperam por um novo órgão para sobreviver", destacou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.
De acordo com a coordenadora da
Central de Transplantes, Daniela Ramos, o Doopler Transcraniano é um
exame de imagem importantíssimo para o fechamento de diagnóstico de morte
encefálica, que é determinante para se ter um potencial doador de órgãos.
"Isso demonstra o cuidado e a seriedade que o nosso serviço tem com o
processo de doação de órgãos. Os aparelhos serão distribuídos pelos hospitais
vinculados à Sesau, após o treinamento que já está sendo feito com os
nossos especialistas”, explicou.
Fila de Espera
Atualmente Alagoas conta com 483 cidadãos à espera pelo transplante de órgãos, segundo o último levantamento realizado pela Central de Transplantes de Alagoas. São 441 pessoas aguardando por córneas, 36 por rim e seis por fígado.
"Estruturar e fortalecer o nosso serviço de captação de órgãos possibilita ao familiar, em um momento de dor, mais confiança para decidir sobre a doação dos órgãos do ente querido que perdeu a vida e que representa tudo para a vida de alguém”, salientou Daniela Ramos.
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