Brasil
Viagens, venda de cursos e frases motivacionais: saiba quem é o casal preso por aplicar golpes milionários, em SE
Henrick Cunha e Gabrielle Santana convenciam vítimas a realizar apostas e investimentos sem retorno
A Polícia Civil prendeu, na última semana, um casal suspeito de aplicar golpes milionários com a venda de cursos e investimentos, em Sergipe. Henrick Cunha e Gabrielle Santana ostentavam vida de luxo nas redes sociais, e teriam enriquecido com a prática de convencimento a clientes, que eram levados a realizar apostas e fazer aplicações financeiras das quais, posteriormente, não conseguiam nenhum retorno.
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Nos perfis do Instagram, o casal exibia as inúmeras viagens que faziam e divulgavam um cotidiano de ostentação, com direito a hotéis, praias paradisíacas e passeios de luxo. Em algumas publicações, Henrick e Gabrielle usavam a rede para compartilhar frases motivacionais.
"Ter negócios, empreender, o sucesso de tudo que construir estará atrelado a uma característica peculiar de poder enxergar seu negócio de cima pra baixo (...) Essa habilidade é a arte de não ser mais um e sim o Melhor. Afinal o melhor sempre terá o maior resultado pelo seu destaque!", escreveu Henrick, em uma foto na qual aparece em um helicóptero.
A prisão do casal foi efetuada por equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC). As investigações contra eles começaram em 2022 e seguiram pelo ano de 2023, com mais força, segundo a delegada Maria Pureza, responsável pelo caso.
— Ficou evidenciado que o casal apresentava propostas em cursos para ensinar a fazer apostas. A partir daí, as pessoas eram convencidas a instalar robôs para fazerem apostas, que eram garantidas como certas e com lucro 100% — explica.
O casal chegou a realizar um evento divulgado em redes sociais.
— Eles comunicam que os investimentos seriam transformados em criptomoedas e, a partir daí, criaram uma plataforma utilizando um influenciador digital para que a ideia deles fosse melhor aceita, para garantir a credibilidade da fraude que eles estavam aplicando, além de angariar mais investimentos — diz a delegada.
O valor investido pelos clientes lesados passou a ficar preso nas contas em abril deste ano.
— Causando a partir daí o conhecimento por parte dos investidores que tinham sido vítimas de golpe. Tudo foi muito bem acompanhado na investigação, inclusive pelas postagens nas redes sociais com uma vida bastante luxuosa — diz Maria Pureza.
Os dois serão indiciados por crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Civil.
— As investigações ainda estão em andamento, pois a apuração policial não terminou com a prisão deles. É importante que as vítimas compareçam à delegacia para registrar o boletim de ocorrência. É importante ressaltar que toda a proposta de ganho além do imaginável é provavelmente acobertada por uma fraude — pontuou Maria Pureza.
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