Variedades
Lázaro Ramos contracena com seus ídolos em 'Ó, paí, ó 2': 'No set, eu parecia uma criança eufórica'
Ator lembra bastidores de novo filme, que estreia nesta semana nos cinemas: 'No final do dia, eu estava exausto. Aí eu percebi que era porque estava gastando energia para agradá-los'

'Ó, paí, ó 2' chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (dia 23), com a continuação do filme que fez tremendo sucesso há 16 anos e continuou repercutindo na internet em vídeos virais, memes e gifs compartilhados pelo celular.
— Nunca houve plano de fazermos um segundo filme. A gente já tinha feito a peça, fez o primeiro filme e a série, parecia que a história estava concluída. Mas aconteceu uma coisa incrível, "Ó, paí, ó" ganhou uma outra vida que superou as nossas expectativas. Quando a gente percebeu que o filme retornou pro imaginário popular, começou-se a se desenhar uma continuação. Foi a pedidos — conta Lázaro Ramos, intérprete do protagonista Roque.
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O elenco atual, em sua maioria negro, é o mesmo do primeiro longa-metragem, acrescentado de uma galerinha jovem.
— São os filhos daqueles primeiros personagens. Estamos com um monte de novos talentos e a Clarinha Buarque, filha do Carlinhos Brown. E os temas que essa nova geração traz são estudo, amor, paixão e slam, expressão cultural que é tão importante para essa geração.
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Lázaro entrega que, assim como aconteceu em "Ó, paí, ó", ficou nervoso durante as filmagens de "Ó, paí, ó 2". Isso porque voltou a contracenar com grandes ídolos seus.
— Pra mim, é sempre muito emocionante retornar e encontrar os atores e as atrizes do Bando de Teatro Olodun, meus primeiros ídolos. Eu comecei a fazer teatro com eles, com 15 anos. São as minhas primeiras referências. E olha como são as coisas: mesmo depois desse tempo todo, todas as vezes que eu chego para trabalhar com eles fico nervoso — confessa, detalhando: — No meu primeiro dia no set, eu parecia uma criança eufórica. Fazia piada, queria agradar todo mundo, queria ser interessante, lembrar das coisas do passado... Depois, ao final do dia, eu estava exausto. Aí percebi que era porque eu estava gastando energia para agradar meus queridos. Isso é maravilhoso! No dia seguinte, eu já dei uma poupada de energia.
Rodado em Salvador, o filme chamou atenção da população local, ele lembra:
— A gente virou atração, as pessoas pararam para assistir às gravações das cenas. Tem que ter um certo jogo de cintura para conseguir fazer. A gente filmou no Pelourinho e no dia 2 de fevereiro (Dia de Iemanjá, muito celebrado na Bahia), então as cenas têm interação com quem estava ali na hora. Isso é muito legal também. Foi bonito ver alguns passantes nos tratando pelos nomes dos personagens.
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