Internacional

Operação da Interpol identifica quem é a ‘mulher com tatuagem de flor', morta há 31 anos na Bélgica

Rita Roberts teve a identidade revelada a partir de esforço conjunto da Operação Identifique-me, com países da Europa e a Interpol

Agência O Globo - 14/11/2023
Operação da Interpol identifica quem é a ‘mulher com tatuagem de flor', morta há 31 anos na Bélgica

Autoridades europeias conseguiram identificar nesta terça-feira a vítima de um assassinato ocorrido em 1992, pouco mais de 30 anos atrás. Antes conhecida apenas pelo codinome "a mulher com tatuagem de flor", Rita Roberts teve a identidade revelada a partir do reconhecimento de parentes do Reino Unido, após a divulgação de fotografias na Operação Identifique-me, que envolvia polícias de países da Europa e a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

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Natural do País de Gales, Rita Roberts tinha 31 anos quando morreu "violentamente", segundo material divulgado à imprensa pela Interpol. O corpo dela havia sido encontrado em um rio de Antuérpia, na Bélgica.

Ela era uma das 22 vítimas que a operação, que teve início em maio deste ano, tenta identificar. Além do tempo decorrido após o assassinato, o caso de Rita Roberts tornou-se emblemático pela maneira como a vítima ficou conhecida, "a mulher com tatuagem de flor" — essa era, afinal, a sua característica física mais marcante. Além da flor, a ilustração contava ainda com "R'Nick".

"Um membro da família (de Rita Roberts) no Reino Unido reconheceu a tatuagem nas notícias e notificou a Interpol e as autoridades belgas através da página Identifique-me", diz o comunicado da Interpol.

Após a identificação, a família viajou para a Bélgica a fim de se encontrar a equipe de investigadores e identificar formalmente o corpo da mulher dada como desaparecida há 31 anos. Depois, foi solicitado a um tribunal da cidade belga a alteração da certidão de óbito da vítima, o que confirmou sua identidade.

"A notícia foi chocante e comovente. Nossa irmã apaixonada, amorosa e de espírito livre foi cruelmente levada embora. Não há palavras para expressar verdadeiramente a dor que sentíamos naquela época (do desaparecimento) e que ainda sentimos hoje", conta a família, de acordo com o comunicado da Interpol.