Internacional
Familiares de reféns capturados pelo Hamas organizam marcha de protesto de Tel Aviv a Jerusalém
Grupo criado após o atentado terrorista de 7 de outubro cobra resposta do governo israelense sobre medidas para resgatar seus familiares e amigos
Familiares de reféns detidos em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, iniciaram uma marcha de protesto de Tel Aviv a Jerusalém, nesta terça-feira, para exigir medidas para trazer os seus parentes de volta.
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A caminhada, que deve percorrer 63 Km em cinco dias, e tem como destino final o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acontece em um momento de tensão do conflito, pouco depois do grupo terrorista palestino anunciar a morte de mais uma cativa, culpando bombardeios israelenses pela morte.
De acordo com o Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos, organização formada após o ataque terrorista para manter os holofotes sobre os sequestrados pelo Hamas, a marcha pretende exigir “a libertação imediata de todos os reféns”. Yuval Haran, cujo pai, Avshalom, foi morto e cuja mãe, Shoshan, foi feita refém junto com outros seis membros da família, estava por trás da iniciativa da marcha, disseram os organizadores.
Retratos dos reféns adornavam camisetas pretas e cartazes enquanto o grupo formado por mais de 100 pessoas deixava a praça em frente ao Museu de Arte de Tel Aviv, o epicentro dos protestos. “Um acordo para os reféns agora”, diziam cartazes segurados por vários manifestantes.
Nos últimos dias, surgiram relatórios sobre negociações entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Netanyahu levantou a possibilidade de um acordo para libertar os reféns em uma entrevista à NBC no domingo. Na segunda-feira, o braço militar do Hamas acusou as autoridades israelenses de demorarem nas negociações mediadas pelo Catar sobre a possível libertação de dezenas de reféns em troca de “200 crianças e 75 mulheres” detidas em prisões israelenses.
Em um comunicado, o fórum exigiu que o governo divulgasse as "exigências" que "colocou sobre a mesa" como parte de um acordo para libertar todos os reféns detidos em Gaza.
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