Variedades
Daniel Cravinhos em filme sobre caso von Richthofen, Leonardo Bittencourt recorda gravação de cena do crime: 'Impactante'
Ator manauara teve que ler todo o processo que condenou os irmãos Cravinhos e Suzane von Richthofen para fazer o longa

Em sua primeira interpretação vivendo um personagem real, Leonardo Bittencourt logo encarou o desafio de ajudar a contar a história de um dos crimes que mais chocaram o Brasil. O ator interpretou Daniel Cravinhos, homem que foi um dos condenados pela morte do engenheiro Manfred e da psiquiatra Marísia von Richthofen em 2002.
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Em sua construção para encarnar o personagem nos longas "A Menina que matou os pais", "O menino que matou meus pais" (2021) e, mais recentemente, "A menina que matou os pais - A confissão" (2023), do Prime Video, o artista mergulhou nos processo e estudou todo o caso, já que na época do crime ele tinha apenas 8 anos.
— Por mais que eu lembre das matérias que vi na televisão, eu não percebia o peso de tudo que aconteceu. Existem muitas fake news sobre esse caso porque é um caso de interesse público, então todo mundo tem muita propriedade pra falar sobre ele. Tudo o que eu sei vem desse período em que eu me joguei de cabeça na construção do personagem. Tive praticamente uma aula de Direito sobre o caso. Se me perguntar sobre o código penal, vou saber te falar — conta.
Sem ter que encontrar o verdadeiro Daniel Cravinhos, condenado a mais de 39 anos de reclusão (hoje em regime semiaberto), Leonardo leu depoimentos, inclusive do próprio ex-namorado de Suzane von Richthofen, interpretada no filme por Carla Diaz.
— Também procurei saber como era o universo da família, as coisas que ele gostava antes de praticar o crime. Aprendi sobre aeromodelismo, tive uma noção básica de construção de aviões, porque o Daniel era ligado a essa área. Eu e o Alan Souza Lima (que faz o Cristian, irmão de Daniel) moramos juntos na mesma casa durante três meses para criar essa intimidade entre os personagens — detalha.
Manauara residente do Rio, ele teve que ir para São Paulo para as gravações dos longas. Em uma coincidência do destino, um amigo hospedou o ator próximo de onde aconteceu o crime, na Zona Sul de São Paulo. Curioso, Leonardo chegou a passar em frente ao local, mas a sensação de estar totalmente no personagem só veio com a construção como ator.
Durante as gravações do crime em uma locação que não era a casa real, um momento inusitado pegou todos de surpresa:
— O momento em que gravamos as sequência do crime foi realmente muito louco, como se mudasse a energia do lugar. A gente ficava mais silencioso e dava pra sentir a tensão no ar porque são cenas muito impactantes e fortes. Curiosamente, no dia de gravação, um gato preto apareceu. Ele ficou rondando o set. A gente associa a imagem do gato preto a azar, mas, na verdade, eu já ouvi falar que é um animal de proteção.
E completa: — A gente teve tanto respeito por essa história que, no final da gravação, puxei uma roda de oração com a equipe, cada um na sua religião. Foi uma forma de homenagem as vítimas e tratar essa história com respeito.
Leonardo Bittencourt encara personagem musical em 'Rensga Hits'
Além do sucesso dos filmes, Leonardo se prepara para entrar na segunda e terceira temporada de "Rensga Hits". Com a série, ele volta às suas origens no teatro musical, já que o artista precisou aprender a tocar instrumentos e canto.
— Até então eu não tinha tido oportunidade de mostrar meu lado musical (na TV). Tive que aprender teclado e violão, pelo menos o básico, para poder contar esse personagem. Também tive aulas de canto e isso foi uma parte que me divertiu muito. Eu adoro aprender coisas que ajudam na composição — afirma o intérprete de Cauã na série.
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