Três homens, identificados como Mohamad Barahui, Mohamad Karim Barakzaei e Idris Bilrani, foram enforcados nesta segunda-feira após serem condenados por “atos terroristas”, no Irã, de acordo com a AFP. O caso teria acontecido na província de Sistão-Baluchistão, localizada no sudeste do país, onde há a atuação de grupos armados.

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O trio foi condenado por ataques a uma delegacia e a uma viatura policial, em 2019. Segundo a agência da autoridade judicial Mizan Online, citada pela AFP, um arsenal de armas foi descoberto na casa de um deles.

Ainda segundo a Mizan Online, Barahui, Barakzaei e Bilrani teriam cooperarado com o grupo jihadista Jaish al-Adl (“Exército da Justiça”, em árabe). A organização é considerada “terrorista” pela República Islâmica do Irã.

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A Jaish al-Adl foi formada em 2012 por ex-membros de uma organização radical do Sistão-Baluchistão, o Jundullah, afiliado à al-Qaeda. Segundo a agência al-Jazeera, o grupo original teria se dissolvido após a captura e execução do seu líder, Abdolmalek Rigi, em 2010, no Irã.

A província do Sistão-Baluchistão é uma das regiões mais pobres do Irã. Ali, residem muitos integrantes da minoria étnica balúchi, que segue o islã sunita, ao contrário do xiismo predominante no país.