Internacional
Granada em presente de aniversário mata conselheiro próximo do chefe do Exército da Ucrânia
Pai mostrava caixa ao filho, que girou anel do artefato antes de explosão; polícia ucraniana apura o caso

Um conselheiro próximo do comandante do Exército ucraniano foi morto quando uma granada entre seus presentes de aniversário explodiu na segunda-feira, disseram autoridades do país.
"Em circunstâncias trágicas, meu assistente e amigo próximo, major Gennadiy Chastiakov, foi morto... em seu aniversário", disse o general Valery Zaluzhny no Telegram, dizendo que um "dispositivo explosivo desconhecido foi detonado em um de seus presentes".
Chastiakov mostrou ao filho uma caixa com granadas que ele recebeu de presente, disse o ministro do Interior, Igor Klymenko, em comunicado no Telegram.
"Primeiro, o filho pegou a munição nas mãos e começou a girar o anel. Depois, o militar tirou a granada da criança e puxou o anel, causando uma explosão trágica", disse Klymenko.
A polícia identificou um colega soldado que deu o presente, disse ele, e apreendeu duas granadas semelhantes. Uma investigação está em andamento.
Chastiakov deixa esposa e quatro filhos, disse Zaluzhny.
Ele acrescentou que desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, Chastiakov havia “dedicado totalmente a sua vida às Forças Armadas da Ucrânia e à luta contra a agressão russa".
Os ataques contra líderes ucranianos têm sido relativamente raros desde a invasão russa, mas houve vários ataques a nacionalistas que a Rússia atribuiu à Ucrânia.
Em abril, a explosão de uma estatueta equipada com explosivos matou o blogueiro militar pró-Kremlin, de 40 anos, Vladlen Tatarsky. O Kremlin disse que o ataque foi orquestrado pela Ucrânia com a ajuda de apoiadores do crítico do Kremlin Alexei Navalny.
Mas observadores disseram que o ataque poderia ser usado para justificar uma maior repressão aos críticos.
Em agosto passado, Darya Dugina, filha de um proeminente intelectual ultranacionalista, foi morta num carro-bomba nos arredores de Moscou. A Rússia atribuiu o caso à Ucrânia. Kiev nega a acusação.
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