Internacional
Comboios com 34 caminhões de ajuda humanitária entram em Gaza
Um total de 24 caminhões com ajuda humanitária entrou na tarde deste domingo (29) na Faixa de Gaza através da passagem egípcia de Rafah, o maior comboio humanitário a entrar no território desde que Israel permitiu o acesso controlado, segundo a agência EFE.
Transportando alimentos, água e material médico, os caminhões chegaram a Gaza depois de esta manhã terem chegado outros 10 caminhões, tratando-se da primeira vez que dois contingentes entram em Gaza num único dia desde que Israel autorizou a entrada de ajuda humanitária, no dia 21.
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Assim, são já 34 os caminhões a entrar em Gaza no domingo, depois de passarem por inspeção efetuada pelas autoridades israelenses no controle fronteiriço. Os camihões fazem parte de um total de 40, encontrando-se mais seis a aguardar entrada, sem que se saiba quando o farão.
Este oitavo lote de ajuda não inclui combustível, um item vetado por Israel e considerado pelas autoridades locais fundamental para o funcionamento contínuo de hospitais, padarias e estações de purificação de água.
Com o comboio de 24 caminhões, são 118 que já entraram na Faixa de Gaza: 20 (dias 21 e 22), 14 (dia 23), oito (da 24), 12 (dia 26), 10 (dia 27) e 10 esta manhã.
O fluxo de ajuda humanitária que chega a Gaza gerou uma onda de condenações por parte das organizações não-governamentais (ONG) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que alertou para o facto de a assistência que entra ser apenas "uma gota no oceano das necessidades" da população.
A ONU recordou também que, antes do início da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, entravam diariamente em Gaza cerca de 500 caminhões de ajuda humanitária, enquanto na última semana entraram em média 12 por dia.
O número de palestinos mortos na Faixa de Gaza pelos bombardeios israelenses desde o início da guerra com o Hamas, em 7 de outubro, já passa de 8.000, informou no domingo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Israel e o Hamas estão em guerra há três semanas, depois de o grupo palestino ter atacado o território israelense, causando 1.400 mortos, cerca de 5.400 feridos e fazendo mais de 200 reféns, levados para Gaza.
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