O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o Exército começou uma nova fase do conflito com Hamas com a expansão da operação terrestre. Ele fez uma coletiva de imprensa neste sábado e falou que os objetivos são destruir o Hamas e recuperar os reféns do grupo.

Ele afirmou que nas primeiras semanas da crise os ataques foram pelo ar e, agora, acontece a entrada por terra. Segundo ele, o conflito dentro da Faixa de Gaza vai ser longo e chamou essa de “segunda guerra de independência”.

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Netanyahu negou que o país esteja cometendo crimes contra a humanidade. De acordo com o primeiro-ministro, foi pedido a população civil palestina que eles fugissem para uma área segura, mas o inimigo usou as pessoas como escudo humano.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que o aumento dos ataques e da pressão militar pode fazer com que o Hamas pense em soluções para libertar as pessoas sequestradas. Segundo o governo de Israel, cerca de 220 pessoas foram raptadas pelo grupo.

A crise teve início no dia sete de outubro, quando o Hamas fez um ataque que deixou 1.400 mortos em Israel. Desde então, as forças armadas israelenses passaram a bombardear a Faixa de Gaza, matando mais de sete mil e seiscentas pessoas, segundo a última atualização do Ministério da Saúde de Gaza.

A ONU já condenou as ações tanto do Hamas quanto de Israel e pediu respeito ao direito humanitário internacional. Nessa sexta, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato, mas, ainda assim, Israel deu início à maior ofensiva na região.

Internacional Brasília ONU aprova resolução que pede liberação de civis e trégua humanitária Israel amplia ataques e pede que civis palestinos fujam para o Sul Libertação de reféns requer cessar-fogo, diz autoridade do Hamas 28/10/2023 - 17:12 Roberta Brito Lopes/Francisco Sousa Gabriel Brum – Repórter da Rádio Nacional Israel Hamas ONU conflito na Faixa de Gaze sábado, 28 Outubro, 2023 - 17:12 1:37