Uma descoberta veio à tona em Canafístula de Frei Damião, Palmeira dos Índios, quando a escultura em homenagem a Frei Damião, uma figura reverenciada na região, teve seu desbotamento revelado pela Tribuna do Sertão em 29 de agosto de 2023. A obra, que foi instalada há pouco menos de um ano ao custo de meio milhão de reais, perdeu completamente suas cores originais, gerando indignação entre os moradores locais.

A escultura, que retrata Frei Damião com detalhes minuciosos, é uma fonte de orgulho para a comunidade e uma atração turística no Distrito. No entanto, a exposição constante aos elementos naturais e ao sol intenso do sertão alagoano causou um desbotamento rápido e notório das cores vibrantes que a caracterizavam.

A revelação da deterioração da escultura pela Tribuna do Sertão gerou uma onda de preocupação e críticas à administração municipal, responsável pela instalação da obra que havia anunciado que a pintura duraria 5 anos. Os moradores questionaram como uma escultura de tão alto valor poderia perder suas cores em tão pouco tempo e sem medidas preventivas.

Diante da pressão da comunidade e da repercussão da notícia, a prefeitura tomou medidas para a restauração. O escultor Ranilson Viana responsável pela obra foi chamado para realizar uma revisão minuciosa e restaurar as cores originais da escultura.

Em uma visita à cidade, o escultor explicou a situação e os desafios enfrentados na preservação das cores originais da escultura em um clima tão severo. Ele garantiu que a repintura seria realizada com materiais de alta qualidade e técnicas especiais para garantir a durabilidade das cores.

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A comunidade de Canafístula de Frei Damião agora aguarda ansiosamente a restauração da escultura, esperando que ela recupere sua beleza e se torne novamente um símbolo de orgulho para a cidade. A situação serve como um lembrete da importância de medidas de preservação adequadas para obras de arte expostas a condições climáticas extremas.

Como o escultor falou que a revisão da estátua já estava programada, a reportagem entrou em contato com ele através do telefone com prefixo (87) final 4220 para saber se existe custo para os cofres da prefeitura de manutenção da escultura, mas até o fechamento da matéria o artista não respondeu.

Se há deterioração programada é justo que os custos não recaiam sobre os cofres públicos, mas sim sobre o contrato anterior com o escultor. Inclusive o guindaste estacionado em Canafístula parace pertencer a empresa do escultor, pois em suas laterais leva seu nome.

O espaço está aberto para as partes envolvidas se pronunciarem.

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