Nesta sábado diversas cidades ao redor do planeta registraram protestos pró-Palestina e contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. O maior deles aconteceu em Londres, na Inglaterra, onde milhares de pessoas caminharam nas ruas do centro da cidade. O destino final era a residência oficial do primeiro ministro, Rishi Sunak.

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A Polícia de Londres destacou mais de mil policiais para acompanhar os protestos e proibiu a presença de bandeiras pró-Hamas, sob risco de prisão para quem a portasse. Em algumas áreas da cidade também está proibido o uso de máscaras ou qualquer outro item que possa esconder o rosto do manifestante.

0s manifestantes carregavam faixa dizeres como "Palestina Livre" e gritava palavras de ordem. Na Inglaterra também foram registrados protestos pró-Palestina nas cidades de Liverpool, Bristol, Cambridge, Norwich, Coventry, Edinburgh e Swansea, segundo a BCC.

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Em entrevista, neste sábado a Rádio Times, o porta-voz da embaixada de Israel no Reino Unido, Orly Goldschmidt, disse que Israel não tem como alvo os civis, mas que haverá vítimas inocentes. E que Israel tem o direito de se defender.

— Haverá pessoas inocentes que pagarão tragicamente com a vida, mas este é um estado de guerra e temos que impedir que qualquer um nos prejudique novamente. Não temos qualquer desavença com o povo palestiniano. Estamos tentando nos proteger da organização bárbara Hamas, que é exatamente, se não pior, do que o ISIS — disse.

Outras cidades na Europa, Ásia e América do sul também registraram protestos contra os ataques israelense à Gaza. Houve manifestações em Turim, na Itália; Ankara, na Turquia; Frankfurt, na Alemanha; Glasgow, na Escócia; Carachi, no Paquistão; e Cali, na Colômbia.

Este sábado foi o segundo dia seguido de protestos. Na sexta-feira, em ao menos 14 cidades as pessoas foram as ruas. Protestos maciços ocorrem no Afeganistão, Irã, Iêmen, Paquistão, Líbano, Indonésia, Iraque, Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Turquia, Jordânia, Síria e Japão.

As manifestações aconteceram um dia após o Hamas apelar aos palestinos na diáspora, bem como ao "povo livre de nossa nação árabe e islâmica em todo o mundo", para que se reunissem em solidariedade ao grupo terrorista ao redor do mundo.