Variedades
Vivendo com a família nos EUA, Jair Oliveira volta ao Brasil para show no feriadão e fala de adaptação ao exterior: 'Vamos ficando por lá'
Ao lado da esposa, a atriz Tania Khalil, com quem criou o projeto de músicas infantis Grandes Pequeninos, o eterno Jairzinho, do Balão Mágico, vai relembrar os sucessos para o público infantil

Morando nos Estados Unidos há seis anos, o casal Jair Oliveira e Tania Khalil saiu do Brasil com as filhas ainda pequenas. Durante a infância das meninas, Laura e Isabella, o cantor, que cresceu como Jairzinho, estrela do Balão Mágico, decidiu retomar seus primeiros passos na música e escrever canções infantis. Junto com a esposa, que apesar de atriz também dá uma palhinha nas gravações, eles criaram o projeto Grandes Pequeninos, há quase 16 anos, para dar cara às novas composições. Nesta sexta-feira (13), eles retornam mais uma vez ao Brasil para um show que pretende trazer todas as faces de Jair, inclusive a nova vida como pai, no exterior.
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— O plano era morar, inicialmente, em Nova York por um ano, mas durante a pandemia, acabamos nos mudando para a Flórida. Agora, já estamos lá há 3 anos, em uma cidade perto de Miami — conta Jair, que reafirma a boa adaptação da família no país: — Vamos ficando por lá, até porque nossa mais velha está com quase 16 anos, já pensando em faculdade, e a mais nova entrando no High School.
A boa relação com o novo lar fica ainda mais evidente nas redes sociais da família. No TikTok, eles compartilham parte da vida e do dia a dia nos Estados Unidos, comemorando datas e festas clássicas da cultura americana, como o Dia de Ação de Graças.
Além disso, recriam vídeos virais e registram as fases do crescimento das filhas, em momentos como Isabella, a mais velha, aprendendo a dirigir e tirando o aparelho dos dentes, ou Laura fazendo a unha da mãe com técnicas que aprendeu na internet. No perfil dos Grandes Pequeninos, Jair e Tania ainda publicam receitas feitas em casal, idas a parques de diversão, arrumações em família e até técnicas falhas para dobrar os famosos lençóis de elástico.
Apesar da adaptação ter sido um sucesso, a saudade do Brasil é constante:
— São Paulo é nosso berço e o Brasil é nossa casa, sempre será. Temos uma forte ligação com essa cidade e as meninas também. A gente vem pelo menos três vezes ao ano, seja a trabalho ou para visitar os familiares. O coração sempre batuca em ritmo de samba — revela Jair, que nasceu na capital paulistana, e não deixa de celebrá-la: — Voltar para fazer shows, então, é uma glória, o público brasileiro é o nosso público. É muito importante pra gente.
No Teatro Unimed, às 20h, o cantor será atração do festival Por Dentro da Música, que tem a proposta de trazer, em uma só apresentação, toda a história e trajetória dos artistas convidados. Jair trará um repertório com sucessos do Balão Mágico, que marcaram o início de sua carreira, canções do pai Jair Rodrigues, como sua referência e herança musical, além de suas próprias composições para o público adulto. Artistas como Kell Smith e Pretinho da Serrinha também farão parte do evento, ao longo do mês de outubro.
— Tenho essa proximidade com o conteúdo infantil desde o Balão Mágico, quando eu fazia conteúdo pra criança, sendo criança. Hoje, faço sendo pai e para toda a família. Sempre gostei desse universo, o público infantil sempre tem um olhar e um ouvido diferente. É um desafio se manter ativo nesse mundo em que a criatividade e a imaginação são tão dinâmicas — revela o cantor.
No ponto alto do show, o cantor recebe sua esposa Tania, para cantarem juntos os sucessos do Grandes Pequeninos, passando por sua própria paternidade, com as canções compostas para as filhas:
— O projeto nasceu com o nascimento da Isabella, em 2007. Comecei a compor com a experiência de ser pai de primeira viagem, falando da grandeza desses seres pequenininhos, mas gigantescos na nossa vida. Quando a Laura nasceu, passei a escrever músicas que focavam menos na experiência dos pais, e mais no processo de crescimento dos bebês e das crianças — conta Jair.
Apesar das filhas não terem acompanhado o casal nesta viagem ao Brasil, por conta da rotina escolar e compromissos da vida nos EUA, elas seguem fazendo parte do projeto. Hoje, mais velhas, elas, que foram as crianças que inspiraram o surgimento e da execução do Grandes Pequeninos, já contribuem de outra forma.
— O tempo passa e vamos nos inspirando por outras fases das nossas filhas. As canções vão acompanhando esse processo evolutivo delas, claro que focando no nosso público, que é de crianças pequenas. Apesar delas não fazerem mais parte do público infantil, hoje, como adolescentes, elas entendem que tudo foi inspirado nelas, e é uma projeto da nossa família — explica o pai, que orgulhoso, acrescenta: — Elas nos ajudam a pensar conteúdos para as redes sociais, organizar esse mundo da internet, já se acostumaram com essa linguagem das redes, então facilita ainda mais. As meninas gostam de contribuir do jeito delas, sempre de forma genuína, independente da fase da vida.
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