Internacional
Grupos humanitários buscam formas de continuar ajudando civis em guerra de Israel
Em meio a intensificação do bloqueio da Faixa de Gaza, grupos humanitários buscam formas de continuar ajudando civis que estão no meio do conflito entre Israel e o Hamas. A contraofensiva aérea israelense à Gaza impediu a entrada de alimentos, combustível e outros suprimentos no território. A ONU e entidades de direitos humanos manifestaram preocupação e solicitaram que as restrições sejam evitadas na região onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas.
De acordo com um militar egípcio que falou em anonimato, a Cruz Vermelha do Egito está enviando mais de duas toneladas de suprimentos médicos e organizando a entrega de alimentos para Gaza. Uma passagem entre os dois países está sendo utilizada pela ONU e outras entidades de apoio humanitário para enviar ajuda.
Os suprimentos médicos de sete hospitais de Gaza já foram esgotados, segundo a OMS, que tem se organizado para conseguir mais recursos. Desde os ataques aéreos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da cidade palestina, os Médicos Sem Fronteiras informaram que forneceram tratamentos a mais de 50 feridos. O grupo depende de suprimentos para continuar com os atendimentos. "Se não houver mais combustível, não haverá mais instalações médicas porque não podemos operá-las sem energia", disse Emmanuel Massart, coordenador adjunto da organização em Bruxelas.
Nesta quarta-feira, o grupo militar libanês Hezbollah disparou mísseis contra uma posição militar israelense em Aramsha, no norte do país. O grupo afirmou num comunicado que o ataque provocou um "grande número" de feridos, mas não especificou a quantidade.
Com a intensificação dos combates, a União Europeia disse, na segunda-feira, que vai suspender "imediatamente" o apoio que eles dão para as autoridades palestinas. A Alemanha e a Áustria anunciaram que vão suspender o desenvolvimento de outros fundos de apoio nas áreas palestinas.
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