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Hamas publicou registro do assassinato de idosa israelense na conta dela no Facebook

Blacha Levenson estava em uma comunidade onde diversos judeus foram capturados; no vídeo, ela aparece caída, com ‘sangue à sua volta e homens armados por cima dela’

Agência O Globo - 11/10/2023
Hamas publicou registro do assassinato de idosa israelense na conta dela no Facebook
Facebook - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Uma idosa israelense foi morta por integrantes do grupo terrorista Hamas durante a invasão feita em Israel no último sábado. Além do assassinato, os membros do grupo ainda fizeram diversos registros da execução e do corpo da mulher após a morte e publicaram nas redes sociais dela, o que fez com que parentes recebessem a notícia da morte por meio dessas publicações na internet.

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Segundo o jornal britânico The Telegraph, imagens do corpo de Blacha Levenson caído no chão, com “sangue à sua volta e homens armados por cima dela”, foram o meio pelo qual diversos familiares dela ficaram sabendo da invasão feita em Israel.

O neto de Levenson, Yoav Bayder, de 24 anos, que mora no Canadá, relatou ter ficado “incrédulo” quando viu a publicação no Facebook. Era por essa rede social que ele tentava contato com familiares que moram no país, tendo recebido mensagens de que “todos estavam bem”, assim que surgiram os primeiros relatos de mísseis sendo disparados contra o sul do país.

"Minha avó, residente do kibutz Nir Oz durante toda a sua vida, foi assassinada ontem em um assassinato brutal por um terrorista em sua casa”, escreveu sua neta, Mor Bayder, no Facebook, em uma publicação em que se despede da avó. "Minha vó, meu mundo todinho, luz da minha vida. O pilar da minha vida, na vida da minha família. [...] Quem me conhece sabe o que ela é para mim, que conexão tivemos, que pessoa ela é, pura e boa."

De acordo com o Telegraph, a chamada Kibutz (comunidade judaica) em que ela estava, a cerca de 1 km de Gaza, teria sido um dos primeiros locais a serem alvo dos ataques do Hamas. Nesse local, crianças e idosos foram executados por homens armados com fuzis AK-47 “à queima-roupa”, segundo Bayder, enquanto outros foram raptados e mulheres foram “estupradas”.

O mesmo ocorreria em outro Kibutz ao Sul, deixando centenas de feridos, desaparecidos ou assassinados. Ainda segundo o Telegraph, circulou a informação de que o Hamas teria outras imagens desses ataques que ainda seriam divulgadas.