Internacional
Israel anuncia governo de emergência e criação de gabinete de guerra
A coalizão de governo liderada por Benjamin Netanyahu e a ala da oposição encabeçada pelo ex-ministro da Defesa Benny Gantz chegaram a acordo para cooperar durante conflito com o Hamas

A coalizão de governo liderada por Benjamin Netanyahu e a ala da oposição encabeçada pelo ex-ministro da Defesa Benny Gantz alcançaram um acordo para a criação de um governo de emergência e unidade nacional em Israel. Em uma declaração conjunta, Netanyahu e Gantz detalharam que será criado um gabinete especial para gestão da guerra, do qual os dois farão parte.
Itamaraty informa: Mais de 2500 brasileiros esperam ajuda em Israel e Gaza
Após ataques: Israel afirma que há brasileiros entre os reféns do Hamas
O Likud, partido de Netanyahu, já havia indicado na quarta-feira que tinha um acordo interno com os membros de seu gabinete para a entrada da oposição no governo. Embora o cenário político interno de Israel fosse extremamente acirrado, o ataque do Hamas acabou criando uma unidade em torno da resposta à agressão extrema.
O principal termo para o acordo entre o governo e a oposição foi a criação de um gabinete de guerra, que será composto por três integrantes: Netanyahu, Gantz e o ministro da Defesa, Yoav Gallant. Esse era uma das principais exigências de Gantz para concordar com o governo de unidade.
A liderança do esforço de guerra já era uma questão suscitada dentro de Israel desde o ataque do Hamas, mas divergências sobre a forma que assumiria e sobre quem seria incluído retardaram brevemente o esforço.
Lula: Presidente faz apelo para que Hamas liberte crianças israelenses sequestradas
Gantz, líder da aliança política de oposição Unidade Nacional, apelou repetidamente pelo fim do governo de Netanyahu, mas disse que consideraria se juntar a um governo de emergência liderado pelo primeiro-ministro.
Analistas disseram que a dificuldade de Israel em remendar a resposta política aos ataques foi em grande parte resultado da lentidão de Netanyahu. O primeiro-ministro enfrenta um julgamento por corrupção e uma oposição generalizada às mudanças no sistema judicial que, segundo os críticos, minam as normas democráticas do país. Ele teria pouca vontade de mudar a composição do atual governo, que o apoia.
Mais lidas
-
1HABEMUS PAPAM
Leão XIV: Cardeal Robert Francis Prevost é eleito novo Papa da Igreja Católica
-
2VATICANO
Quem é o cardeal de Chicago que pode 'unir todas as tribos' no conclave
-
3QUALIDADE DE VIDA
Arapiraca vai receber duas novas áreas de convívio social
-
4PALMEIRENSES APOIAM APP DE MOTO
População de Palmeira dos Índios reage contra tentativa de vereadores de restringir atuação do aplicativo 99
-
5HONRARIA
Enfermeira e professora Heloísa Helena recebe título de Doutora Honoris Causa pela UFAL