Cidades
Um grito por luz e justiça: Equatorial ignora moradores de Areia Branca por oito anos
Moradores de Areia Branca, maior distrito de Santana do Ipanema, clamam da Equatorial

Moradores do povoado de Areia Branca, situado no coração do município de Santana do Ipanema, com uma população que ultrapassa os 5000 habitantes, estão enfrentando uma longa espera por melhorias em seu fornecimento de energia elétrica. Desde 2015, quando ocorreu a expansão do distrito e a pavimentação de diversas ruas com paralelepípedos, a população local tem lutado incansavelmente por uma resposta da companhia elétrica Equatorial.
O problema persiste, e os moradores da Rua Nova Quadra B não desfrutam do acesso à eletricidade. Esta situação levou à mobilização dos moradores, que coletaram assinaturas em um abaixo-assinado, pleiteando junto à Equatorial a tão necessária expansão do serviço elétrico. Além disso, apenas dois postes resolveriam o problema das residências.
A prefeita Christiane Bulhões, que recentemente realizou obras no local, tem cobrado o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de uma área que, surpreendentemente, continua privada de eletricidade há oito anos, desde a construção das residências. Este cenário levou a Defensoria Pública a entrar com uma denúncia em defesa dos moradores, alegando uma violação do direito constitucional de acesso a serviços públicos essenciais, como água e esgoto, em áreas urbanas.
O pré-candidato a prefeito, Edson Magalhães (PP), foi convidado pelas famílias afetadas e visitou o local, testemunhando em primeira mão o drama vivido por esses moradores. Por oito longos anos, eles têm aguardado pacientemente que a Equatorial tome medidas para resolver essa questão, enquanto enfrentam a falta de iluminação elétrica em pleno século 21. O uso de lampiões a gás é a única opção para muitos, isolando-os de informações e entretenimento através da rádio e televisão.
O dilema dos moradores de Areia Branca destaca a importância de um acesso equitativo aos serviços públicos em áreas urbanas, e a esperança agora recai sobre a resposta da Equatorial e das autoridades competentes para solucionar essa situação precária que perdura por tanto tempo.
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