Internacional

Megarrebelião no Equador: Vídeo mostra momento em que carro-bomba explode; assista

Ação ocorreu na capital após operações policiais; rebeliões em seis presídios do país também deixam 57 guardas reféns

Agência O Globo - 01/09/2023
Megarrebelião no Equador: Vídeo mostra momento em que carro-bomba explode; assista

Após a capital do Equador, Quito, ter sido abalada por ataques com granadas e dois carros-bomba na madrugada desta quinta-feira, a Polícia Nacional prendeu ao menos 10 pessoas. Contra seis dos detidos, a audiência para formulação das acusações foi realizada ainda na noite de quinta. O Ministério Público informou que um juiz ordenou a prisão preventiva dos envolvidos “pelo crime de terrorismo”.

Veículo tem 18 rodas e cinco eixos: Vídeo de motorista estacionando carreta em vaga apertada viraliza; assista

'Remessa de livros': Cachorro da Alfândega descobre 'cofre' escondido em Bíblia na Argentina

Somado a isso 57 agentes foram feitos reféns em seis penitenciárias do país. A onda de violência foi uma aparente demonstração de força por parte de gangues do crime organizado, mas não houve vítimas registradas até o momento. Os ataques, que começaram em uma área comercial da capital, são mais uma demonstração do poder do crime organizado em um país cada vez mais violento.

Os dois veículos, um sedã e uma caminhonete, carregavam botijões de gás, segundo um fotógrafo da AFP. Um deles explodiu em frente à atual sede da agência SNAI (órgão nacional responsável por lidar com pessoas privadas de liberdade), e o outro ao pé de um prédio que anteriormente abrigava os escritórios da instituição. Além disso, três granadas explodiram em Quito, informou o prefeito Pabel Muñoz nas redes sociais.

O diretor de Investigação Antidrogas da polícia, o general Pablo Ramirez, disse aos repórteres que o sedã tinha “dois cilindros de gás com combustível, fusível lento e aparentemente bastões de dinamite”. Seis pessoas, incluindo um cidadão colombiano, foram presas a vários quilômetros do local de uma das explosões. Os detidos têm antecedentes por extorsão, roubo, assassinato e estariam ligados ao ataque.