Internacional
Milei abaixo do esperado: contagem final coloca ultradireitista com pouco menos de 30% dos votos
Embora não tenha havido grandes mudanças em relação à apuração provisória, diferença entre as três principais forças políticas que concorrem à Presidência na Argentina diminuiu
O cenário eleitoral que as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso) da Argentina provocaram este mês acabou se tornando ainda mais apertado. O sistema eleitoral concluiu a contagem dos votos e, embora não tenha havido grandes mudanças em relação à apuração provisória, a diferença entre as três principais forças políticas que concorrem à Presidência diminuiu.
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Enquanto os partidos A Liberdade Avança e Juntos pela Mudança reduziram ligeiramente suas porcentagens na contagem final, o União pela Pátria conseguiu manter o que havia obtido na contagem provisória, aumentando sua porcentagem em 0,01%.
Assim, Javier Milei não tem mais 30% dos votos, mas chegou muito perto. Na contagem provisória, ele teve 30,04% e na contagem final, 29,86%. Já Patricia Bullrich caiu de 28,27% para 28% e o ministro da Economia, Sergio Massa, praticamente não oscilou: de 27,27% para 27,28%.
Embora a recontagem tenha terminado em nível nacional, fontes do sistema de Justiça Eleitoral informaram que na quarta-feira à noite, às 23h, receberam os totais finalizados, mas ainda não haviam recebido as atas formais de contagem de votos da província.
A contagem definitiva, que está a cargo da Justiça Eleitoral, inclui todas as seções eleitorais e é por isso que todas as principais forças aumentaram seus totais de votos em termos numéricos. A Liberdade Avança, cujo candidato é Javier Milei, obteve 7.352.244; Juntos pela Mudança, de Patricia Bullrich, 6.895.941; e o União pela Pátria, de Sergio Massa, 6.719.042.
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Se esses números se mantiverem nas eleições de outubro, Massa precisaria deduzir quase 177 mil votos de Patricia Bullrich para ficar em segundo lugar e mais de 633 mil votos de Milei para assumir a liderança no segundo turno.
Entre Milei e Bullrich, entretanto, há uma vantagem de 456 mil votos para o líder de extrema direita, e a candidata do ex-presidente Mauricio Macri parece ser a que está tendo mais dificuldade em evitar a perda de eleitores de sua coalizão.
Nas Paso, o comparecimento às urnas atingiu quase 70% da lista eleitoral, o que significa que 10,4 milhões de argentinos não votaram em agosto e podem definir a eleição de outubro.
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